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RODOVIAS
Quinta - 12 de Novembro de 2015 às 15:00
Por: G1 MT

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 Pelo terceiro dia, um grupo de aproximadamente 200 garimpeiros permanece bloqueando um trecho da BR-174, na cidade de Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. Os garimpeiros protestam contra a desocupação da Serra da Borda, área considerada como extração ilegal de ouro, atualmente monitorada forças policiais de Mato Grosso.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ainda não há uma possibilidade de solução pacífica para que rodovia seja liberada, já que não existem lideranças no movimento.

O grupo está no local desde o final da tarde de terça-feira (10), onde bloqueia o km 289 ainda nesta quinta-feira (12). Existe a possibilidade de que a Força Nacional seja acionada para retirar os garimpeiros da rodovia.

Além de protestarem contra a desocupação do garimpo, os manifestantes pedem a legalização do local para que possam voltar a trabalhar na área. Os garimpeiros alegam que trabalhavam honestamente no local. A PRF informou que monitora o bloqueio e tenta negociar a liberação com os manifestantes.

Desocupação
A operação na serra para desocupação ocorreu na terça-feira. Apenas 80 garimpeiros permaneciam no local. Segundo a polícia, eles não ofereceram residência quando as forças policiais iniciaram a ocupação da Serra da Borda e saíram levando ferramentas e objetos pessoais, mas deixando no garimpo qualquer ouro que tivessem  encontrado.

De acordo com a PF, uma perícia ambiental está sendo feita no local com servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).

Garimpo
O garimpo na Serra da Borda começou a ser explorado há pouco mais de dois meses e, nesse período, chegou a ter pico de cinco mil pessoas na área, entre garimpeiros profissionais e ocasionais, tentando retirar o ouro.

O caso foi levado ao conhecimento da Justiça pelo Ministério Público Federal (MPF) e, no dia 16 de outubro, o juiz Francisco Antônio de Moura Júnior, substituto da subseção da Justiça Federal em Cáceres, a 220 km da capital), decretou o fechamento do garimpo, com a retirada de todos os trabalhadores do local e apreensão de todo o minério extraído ilegalmente.

 

Os garimpeiros pedem para que a extração seja legalizada e, atualmente, tem recolhido assinaturas para criar uma espécie de associação. 





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