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CIDADE
Quarta - 21 de Outubro de 2015 às 10:20
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Após registrar 23 mortes por afogamento somente no ano de 2015, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM-MT) reforça o alerta da prevenção à população. Segundo o subcomandante do 1° Batalhão, capitão Heitor Souza, a imprudência dos banhistas ainda é a maior causa desse tipo de acidente.

Ele lembra que embora o afogamento pareça ser simplesmente a falta de habilidade de nadar, as estatísticas apontam que também acontece com pessoas que sabem nadar. Sendo assim, o primeiro item para prevenir o risco é saber escolher um local que tenha a presença de guarda-vidas ou bombeiros. Além disso, não entrar em águas poluídas ou locais que tenha aviso de perigo, respeitando as placas de advertência no local.

O capitão explica que algumas mudanças de comportamento podem evitar o incidente. Entre as medidas estão: não nadar sozinho, evitar ingerir bebida alcoólica ao entrar na água, ficar perto da margem, não saltar de locais elevados e não fazer brincadeiras de mau gosto. “São práticas que todos devem evitar, porque sempre deparamos com causas envolvendo algumas dessas situações”.

Também ressalta que no caso de afogamento não se deve tentar salvar por conta própria entrando na água. Se possível lançar um galho, uma boia, uma corda ou outro objeto para que a pessoa flutue. E após a retirada manter a pessoa aquecida, sentada se estiver consciente, ou deitada se estiver inconsciente até a chegada dos bombeiros.

O 1° Batalhão realiza resgate na região de Cuiabá, Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Planalto da Serra e lago do Manso. Os locais de maior risco são os de maiores concentração de pessoas, como exemplo Manso e a ponte de Ferro, no Coxipó do Ouro, em Cuiabá. Outro local de alto índice de afogamento é a região de Passagem da Conceição.

O comandante do 2° Batalhão dos Bombeiros de Várzea Grande, major Danilo Cavalcante, pontua que de julho até outubro foram resgatados 14 pessoas com vida. Porém, reforça que a dificuldade está na desobediência da população quanto ao limite de segurança nos rios. 





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