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ECONOMIA
Sexta - 02 de Outubro de 2015 às 09:17
Por: Gazeta Digital

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Para muita gente, o final de ano é a oportunidade de conseguir um emprego temporário ou até mesmo a chance de voltar ao mercado de trabalho. Mas, o que consta esse ano é que haverá menos contratação temporária devido a crise financeira.

Segundo estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), apenas 24 mil vagas temporárias devem ser criadas em todo o Brasil para atender o aumento do movimento no comércio e serviços usuais nessa época do ano.

A pesquisa ouviu 1.169 empresários dos setores de serviço e comércio varejista nas capitais e no interior do país e mostrou que 88% dos empresários não pretendem contratar novos temporários para reforçar o quadro das empresas. Apenas 7% dos empresários disseram que ainda não contrataram, mas o farão.

De acordo com o presidente da Federação da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (CDL/MT), Paulo Gasparoto, as expectativas para os próximos meses são moderadas, considerando o agravamento da crise econômica nacional e estadual associada à alta da inflação, o desemprego e à redução do poder aquisitivo do consumidor.

O percentual deste ano para Cuiabá corresponde pouco menos de 2,4 mil vagas. Paulo diz que a desaceleração econômica e a inadimplência são as principais causas da redução na contratação de temporários para os próximos 3 meses.

 Já a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio/MT) estima um crescimento na geração de empregos temporários, devido as datas comemorativas do período de final do ano, na ordem de 4.100 contratações, um crescimento na ordem de 3% em relação a 2014 que ficou em 3.977 contratações.

O presidente da entidade, Hermes Martins da Cunha acredita que possa haver um aumento, nas vendas para o período, também na ordem de 3%, analisando-se o comportamento do mercado no corrente ano.

Pelo desempenho registrado, a Fecomércio aponta que os ramos de calçados, confecções, eletroeletrônicos, perfumaria, brinquedos, móveis, material de construção e supermercados, serão os líderes em vendas no final do ano.

Temporário também tem direitos

A lei estabelece limites para a contratação de trabalhadores temporários e eles têm muitos direitos iguais aos dos funcionários efetivos.

 O temporário não pode ganhar menos e o serviço que ele presta deve ser registrado na carteira de trabalho. O trabalhador também tem direito ao 13º salário, férias, vale-transporte e fundo de garantia.

O prazo mínimo para o contrato temporário é de um mês. Ele pode ser prorrogado por até seis meses e, em casos específicos, por mais tempo ainda.





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