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PARALISAÇÃO
Quinta - 17 de Setembro de 2015 às 09:00
Por: Gazeta Digital

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 Os trabalhadores dos Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) de Mato Grosso entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira (16) em Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Barra do Garças, Rondonópolis e Cáceres. Apenas os 30% dos serviços garantidos por lei estão sendo mantidos.

A categoria reivindica 12% de reajuste e mais R$ 300 por ganho linear. Atualmente não é descontada nos salários a mensalidade do plano de saúde, mas a empresa pretende cobrar um percentual de 6,20% dos titulares sem dependentes e 12,98% dos empregados que incluírem dependentes. Além desta mensalidade, serão cobrados 10% dos valores das consultas, exames e terapias, quando utilizadas.

Coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios (Sintect/MT), Alexandre Aragão, afirma que se trata de um retrocesso. “Não podemos aceitar isso. Nunca cobraram nosso plano de saúde. Além disso, a empresa quer excluir pai e mãe como dependentes."

Em contraproposta, a direção dos Correios ofereceu R$ 200 de aumento linear em forma de gratificação, a ser pago da seguinte maneira: R$ 150 a partir de agosto e R$ 50 em janeiro de 2016, com incorporação de 25% dos R$ 200 em agosto de 2016, além do reajuste de 9,56% nos vales cesta, alimentação/refeição e auxílios para dependentes especiais e creche/babá, retroativo a agosto de 2015. Por último, a incorporação de R$ 150 da Gratificação de Incentivo à Produtividade (GIP), sendo R$ 100 em janeiro e R$ 50 em maio do próximo ano.

Na pauta espeífica do Estado, onde existem 1,7 mil trabalhadores, o Sintect pede reforço na segurança das agências, que já registraram mais de 50 assaltos nos 9 primeiros meses de 2015.





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