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TRÂNSITO
Segunda - 01 de Agosto de 2016 às 13:47
Por: Gazeta Digital

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Gazeta digital
A fila para passar por vistoria veicular na sede do Departamento de Trânsito (Detran) em Cuiabá que já era grandes está ainda maior há cerca de um mês.Começa a se formar a partir das 3 horas da madrugada e o atendimento só inicia às 8 horas na capital. Enquanto a “porta” não abre, os carros ficam estacionados do lado de fora.

A vistoria é obrigatória para quem faz compra e venda de veículo ou alguma modificação significativa.Serve para verificar as condições de conservação e manutenção do carro, impedindo que os fora das especificações dos fabricantes ou sem condições de uso sejam legalizados.

O Detran alega que o acúmulo é devido à greve dos servidores estaduais, que ficaram de braços cruzados por um mês, cobrando a Revisão Geral Anual (RGA).O acúmulo de vistoria seria de cerca de 6 mil pendentes. Em uma situação de normalidade, são feitas de 170 a 200. Na rotina atual, chegam a ser feitas 220.

O Detran informa ainda que já fez um mutirão, de 11 a 15 de julho, quando resolveu 1.351 vistorias a mais. Mas não há previsão de outro.Para amenizar o problema, diz ter colocado mais quatro vistoriadores em Cuiabá e dois em Várzea Grande. No interior, não há reclamações de fila.

Também para tentar contornar o problema na Grande Cuiabá, a partir da segunda-feira da semana que vem, dia 8, as vistorias serão agendadas.A presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran), Daiane Renner, afirma que esta fila sempre existiu e que desde o ano passado o sindicato pressiona o Governo a convocar concursados.

Em 2015, chamou apenas 30 dos aprovados e nenhum vistoriador. “Em abril deste ano, depois de muita pressão, convocou quatro vistoriadores mas ainda é muito pouco. Falta chamar 150, além de 11 engenheiros mecânicos”, destaca.Para a sindicalista, jogar a culpa da fila na legítima greve dos servidores é reduzir o problema, que é cotidiano na autarquia.

Lembra também que, ao invés de chamar os concursados, o Governo apostou em uma lei, que chegou a ser aprovada na Assembleia Legislativa, para terceirizar este serviço.Mas o Sinetran conseguiu liminarmente na Justiça Federal suspender os efeitos dela, alegando que a vistoria ficaria mais cara e sem controle de qualidade.





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