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EDUCAÇÃO
Segunda - 03 de Agosto de 2015 às 13:12
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer  de Várzea Grande, através da secretária Zilda Pereira Leite, lamenta a posição de greve dos professores e servidores da área, conforme deliberação ocorrida na manhã desta segunda-feira (03), em assembleia do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep). Foram reiteradas as tentativas de acordo com classe, visando evitar a paralisação das aulas nas escolas da rede pública municipal. A nova proposta da prefeitura de Várzea Grande, de reajuste de 13,66%, em duas parcelas, contempla o piso salarial nacional dos professores.

Não houve resposta oficial do Sintep sobre essa proposta, encaminhada no início da semana passada. Diante disso, a secretária de Educação mantém, como sempre fez, aberto o campo para o diálogo com a categoria com objetivo de assegurar negociação urgente, para o pleno restabelecimento dos trabalhos na área.

“Respeitamos a posição do Sintep e ficamos aguardando a resposta sobre o encaminhamento que fizemos na semana passada, de reajuste de 13,66% em duas parcelas para os professores e de 8,5% para todos os servidores na folha salarial de agosto”, assinalou Zilda Pereira Leite.

A proposta da Secretaria de Educação é embasada na Lei 11.738/2008, que regulamenta o piso salarial nacional para os profissionais do magistério da educação básica. O Sintep, em reunião com representantes da Educação, defendem a aplicação de reajuste abrangendo não apenas professores, como também servidores de apoio administrativo, em desacordo com a Lei.

Zilda reafirma o cumprimento da legislação. “A lei determina o piso nacional para os profissionais da educação, ou seja, os professores em sala de aula. O sindicato tem na sua composição as outras atividades, como servidores de apoio à administração escolar e secretarias, que não são alcançados por essa lei. Esses servidores também serão contemplados com reajuste, conforme a proposta dirigida ao Sintep”, pontua.

A secretária de Educação frisa ainda que todos os esforços da prefeitura têm sido para atender a classe dos trabalhadores na Educação, seguindo ainda as normativas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estipula limites para gastos com pessoal.

“A greve é um direito constitucional garantido a todos os professores, esta paralisação na Rede Pública Municipal não pode dar descontinuidade do ano letivo e prejuízos aos mais de 25 mil alunos de Várzea Grande e suas famílias”. 





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