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TRÂNSITO
Sexta - 31 de Julho de 2015 às 13:15
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A motocicleta é um meio de transporte ágil, eficiente e de baixo custo muito utilizado na Baixada Cuiabana. Porém para boa parte de seus condutores este veículo ainda pode ser considerado como uma arma no trânsito. Cuiabá possui hoje uma frota de 100 mil motocicletas. Para se ter uma ideia da gravidade da situação o número de acidentes com motos em 2014, chegou a 4.800 na capital.

Em Cuiabá são registrados em média 10 acidentes diariamente. A maioria é atendida no Hospital e Pronto Socorro Municipal da capital. Além disso, há os casos de acidentados em outros municípios da Baixada Cuiabana, como Várzea Grande, por exemplo, que também são encaminhados ao HPSMC.

 A diretora Técnica do HPSMC, Iracema Maria Queiroz, explica que o Pronto Socorro é atualmente o único hospital da região que trabalha de portas abertas para este tipo de atendimento. “Nós atendemos uma região de aproximadamente 1 milhão de pessoas e recebemos aproximadamente 10 acidentados por dia, deste total cerca de 70% são causados por motos, o que nos preocupa pois são os casos mais graves”, explica a diretora.

 Do total de ocorrências atendidas por mês pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), 60% envolve motos. E ao contrário dos automóveis, que o impacto da colisão é absorvido pela lataria, na moto é o corpo da pessoa que sofre o choque.

 O Hospital e Pronto Socorro Municipal de Cuiabá é referência em ortopedia no estado e realiza cerca de 250 cirurgias ortopédicas por mês. E deste total cerca de 70% foram causados por acidentes de motos. De janeiro a junho deste ano já atendeu 1317 casos de acidentados de moto.

 O médico especialista em traumatologia, o ortopedista Denian Amaral, do Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, aponta que no PS cerca de 280 pacientes com fraturas pós-acidentes de moto são atendidos por mês. Ele explica que os maiores riscos em acidentes motociclísticos são os traumas cranianos, as fraturas.

 O que assusta também é a quantidade de amputações.“Por mês em torno de 4 acidentados com moto ficam com a sequela de amputação, o que pra mim é um dado alarmante, pois mostra a violência do acidente”, diz o especialista.





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