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ASSISTÊNCIA SOCIAL
Terça - 21 de Julho de 2015 às 14:21
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Juína, ingressou com ação civil pública requerendo ao Poder Judiciário que determine ao município a previsão de recursos orçamentários para construção e manutenção de instituição destinada ao acolhimento de pessoas idosas em situação de risco e abandono. Na cidade, conforme o MPE, a única unidade destinada ao referido acolhimento apresenta uma série de irregularidades.

Os problemas, segundo o promotor de Justiça Thiago Scarpelllini Vieira, vieram à tona após inspeção da Vigilância Sanitária. Desde então, o Ministério Público vem provocando o município a sanar a omissão, mas nenhuma providência foi adotada. Entre as irregularidades, estão a ausência de alvará sanitário, falta de acessibilidade nos banheiros, lixo depositado em local inadequado e ausência da assistência de nutricionista. Ao todo, foram apontadas 58 irregularidades.

“Embora não se possa negar que cabe aos Poderes Executivo e Legislativo determinar, em sede de lei orçamentária, para quais finalidades os recursos públicos serão destinados, por outro lado também não se pode olvidar que é dever inarredável do Poder Público assegurar a existência do chamado “mínimo existencial”, assegurando a preservação dos chamados direitos fundamentais, os quais foram erigidos pelo legislador constituinte originário ao status de verdadeiras cláusulas pétreas”, argumentou o promotor de Justiça.

Segundo ele, o Poder Executivo Municipal não poderá alegar insuficiência de recursos orçamentários , já que “é fato notório que para a realização do carnaval municipal e reveillon apareceram os “escassos” recursos do município, os quais viabilizaram a contratação de bandas de música, palco, iluminação, etc”.





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