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CIDADE
Quarta - 08 de Julho de 2015 às 13:18
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Com a greve dos servidores dos Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Mato Grosso, que teve início nesta terça-feira (7), ao menos, 6 mil pessoas deixaram de ser atendidas no estado. A maioria se refere a benefícios, como aposentadoria, salário-maternidade e auxílio doença, conforme informou o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Seguridade, Trabalho e Previdência Social (Sindprevs).

De acordo com o INSS, o segurado que estiver com o atendimento agendado, mas que foi interrompido por conta da greve, terá nova data remarcada pela própria agência e poderá ser confirmada pelo telefone 135. O Ministério da Previdência Social e o INSS disseram que estão abertos para negociar com a categoria.

Das 34 agências do INSS em Mato Grosso, 27 estão fechadas. Três delas são em Cuiabá e em Várzea Grande, região metropolitana da capital. Em Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, o atendimento está funcionando em 50%.

Segundo a categoria a greve será por tempo indeterminado, aderindo ao movimento que acontece em todo o país. Cerca de 800 servidores estão com as atividades paralisadas em todo o estado reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Os profissionais reclamam das condições precárias de trabalho como a lentidão dos sistemas operacionais e a estrutura fisica das agências do INSS que está defasada. A categoria cobra  melhores salários, reajuste salarial médio de 27,9%, incorporação de gratificações, contratação de mais profissionais. Além disso pedem a realização de concurso público para suprir a demanda por profissionais e jornada de 30 horas semanais, sendo que fazem 40 horas.

Cerca de 26% dos servidores efetivos do INSS atualmente estão aptos a se aposentam, mas se recusam devido à perspectiva de terem perda de 50% de remuneração, conforme relatório do Tribunal de Contas da União (TCU).  Desta forma, segundo o presidente do Sindprevs, muitos preferem continuar trabalhando mesmo sem condições fisicas.

Por meio na nota, a Previdência diz que está aberta à negociação com os grevistas. "O Ministério da Previdência Social e o INSS têm baseado sua relação com os servidores no respeito, no diálogo e na compreensão da importância do papel da categoria no reconhecimento dos direitos da clientela previdenciária e, por isso, mantém as portas abertas às suas entidades representativas para a construção de uma solução que contemple os interesses de todos."





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