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QUEIMADAS
Sexta - 22 de Julho de 2016 às 21:10
Por: Redação TA c/ Gcom - MT

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Foto: Divulgação
A capacidade de alcançar lugares de difícil acesso e de fornecer imagens com qualidade são algumas vantagens dos drones, veículos aéreos controlados remotamente. Em Barra do Garças (540 km de Cuiabá), uma parceria vem permitindo que o Corpo de Bombeiros teste a ferramenta em ações de combate ao fogo.

A iniciativa partiu de um empresário local, Marcelo Toledo Pereira, que comprou o equipamento há dois meses e o colocou à disposição da corporação.  “Eu me ofereci para ajudar quando fosse necessário, para localizar focos, por exemplo. É mais rápido pelo alto", justificou.

Na terça-feira (19.07), o equipamento foi utilizado no combate a um incêndio florestal em uma extensa área próxima ao Batalhão do Exército Brasileiro da cidade de Aragarças, no Estado de Goiás - onde os bombeiros de Mato Grosso podem atuar, em razão de um convênio assinado entre os dois Estados.

“Como o local era de difícil acesso e o incêndio tinha grandes proporções, ligamos para o Marcelo, ele foi até o local e nos deu o apoio”, disse o comandante da 1ª Companhia do Corpo de Bombeiros, 1º tenente Bruno Rebouças.

Por meio do equipamento, foi possível avaliar a proporção e traçar uma estratégia para o combate ao incêndio, que foi controlado em cerca de quatro horas.“A partir das imagens, conseguimos definir para onde o incêndio estava se direcionando. Mandamos uma equipe de combate a incêndio florestal que coordenou o trabalho em conjunto com os militares do Exército”, disse o comandante.

Esta foi a segunda vez que o militares de Barra do Garças utilizaram o equipamento. A primeira aconteceu na segunda-feira (18.07), o atendimento de uma ocorrência de incêndio florestal no Parque da Serra Azul também foi facilitado pelas imagens do alto.

O drone poderá em breve se tornar um equipamento comum na corporação. Na região metropolitana, duas unidades realizam testes com o equipamento. "O drone pode ser util em operações de busca e salvamento, ajudando a localizar vítimas, e no mapeamento de áreas", disse capitão Rafael Ribeiro Marcondes, comandante adjunto do 2º Batalhão, em Várzea Grande.

 





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