Motoristas voltam a reclamar do estado precário da MT-130

Em vários trechos não há asfalto e a terra levanta poeira durante toda a viagem de caminhoneiros e motoristas de carros de passeio. Na pista, um verdadeiro balé se forma com os veículos que tentam desviar dos obstáculos.

“Já cobrei diversas vezes o antigo governo e orientei o atual para manutenção da rodovia MT-130. No começo de abril, o nosso vice-governador vistoriou o trecho Paranatinga a Primavera com o secretário de Infraestrutura Marcelo”, afirma o deputado Zeca Viana (PDT-MT).

O motorista da empresa de ônibus Rápido Chapadense, Robson Ferreira, diz que na sexta-feira (29/5) atrasou a viagem em duas horas entre as duas cidades por causa da quebra de uma suspensão. Com dois anos de profissão, há seis meses ele trabalha na região.

“O trajeto entre da nossa linha entre Rondonópolis e Paranatinga é de seis horas. O trecho entre Primavera e Paranatinga era para fazer em duas horas e meia, mas há tantas barreiras que fica difícil não quebrar a suspensão. Hoje mesmo estou com atraso de duas horas por quebra”, lamenta.

Luiz Carlos Mateus, motorista de caminhão há oito anos no trajeto entre Primavera e Paranatinga, reclama que são muitas as perdas são para empresários e trabalhadores devido o custo a mais com manutenção. “É muito difícil trabalhar, quebra caminhão todo tempo. O frete está baixo e o consumo de combustível vai lá em cima. Complica a vida do funcionário e do patrão”, afirma.

Há 50 dias, o vice-governador Carlos Fávaro (PP) e o secretário de Infraestrutura, Marcelo Duarte Monteiro, vistoriaram a via e disseram que o governo faria uma ação emergencial até que se faça diagnóstico e projeto para recuperação do asfalto da rodovia MT-130.