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EDUCAÇÃO
Segunda - 01 de Junho de 2015 às 13:41
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 Após paralisação na semana passada, professores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) entraram em greve nesta segunda-feira (1º). A decisão foi tomada em assembleia realizada na última terça-feira (26) pela Associação dos Docentes da Universidade do Estado de Mato Grosso (Adunemat), que representa os 13 campi do estado. Eles cobram o pagamento integral do Reajuste Inflacionário referente à Revisão Geral Anual (RGA) de 6,22%.

A Secretaria de Gestão do Estado informou que o governo está ciente da greve, mas que o professores não formalizaram as reivindicações. Ainda de acordo com o estado, está sendo cumprido o pagamento e que a outra metade será concedida em novembro.

Na assembleia, apenas um professor preferiu não se manifestou sobre a greve. O restante votou a favor da greve. A Unemat tem cerca de 15 mil alunos e 1.200 professores concursados e substitutos. O governo pagou a metade do reajuste da inflação, ou seja, de 3,11% na folha do mês de maio.

A reitora da Unemat, Lígia Cristina Menezes de Lima, afirmou que ter sido notificada sobre a greve e que está aberta ao diálogo com os grevistas. Já sobre a pauta de reivindicação da categoria alegou que nada pode ser feito nada e que a decisão cabe ao governo. "Sabemos que vários alunos que estão no último semestre serão prejudicados, pois o semestre acabaria no final do mês de junho. Estamos fazendo o possível para regularizar a situação", relatou.

De acordo com o presidente da Adunemat, Leonir Amantino Boff, a decisão do governo do estado de pagar a outra metade inflacionária só em novembro é contra lei. “Estamos fazendo a greve para cobrar um direito nosso. É legal, mas o que o governo está propondo é abuso de poder. Não aceitamos a proposta e vamos continuar com a greve e não temos data para retomar às atividades. O governo é obrigado a pagar o que prometeu”, comentou.

Os técnicos mantiveram as atividades. Conforme o Sindicato dos Técnicos da Educação Superior da Universidade de Mato Grosso (Sintesmat), os técnicos optaram ainda por não aceitar a proposta do estado e aguardam resposta no prazo de cinco dias.





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