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CIDADE
Terça - 19 de Maio de 2015 às 13:10
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O reajuste salarial de 3,11% concedido ao funcionalismo público de Mato Grosso e anunciado na última sexta feira, 15, pelo governo do estado foi interpretado como uma “provocação” a inconstitucionalidade pelo presidente do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil, Cledison Gonçalves.

“Nós entendemos que essa medida é inconstitucional. Porque a reposição inflacionária é constitucional e tem que ser dada na sua totalidade e não parcelada”, disse o presidente. O funcionalismo terão 3,11% de aumento, ao invés de 6,22% como anteriormente previsto e obedecendo aos índices inflacionários apontados pelo INPC.

Com o aumento linear de 3,11% (contra uma inflação oficial de 6,22%), o governador Pedro Taques (PDT) não cumpriu o que havia prometido durante a campanha do ano passado, de respeitar os índices inflacionários ao conceder aumento ao funcionalismo neste mesmo percentual.

Esta é a leitura do presidente do Siagespoc que, promete acionar a justiça para garantir o reajuste anteriormente acordado. “Nós temos um reajuste nos subsídios para este mês e fevereiro do ano que vem. Mas, iremos buscar judicialmente o reajuste de 3,11%, porque entendemos que o governador está descumprindo a constituição”, prometeu Gonçalves.

No mesmo diapasão Cledison afirma que o aumento concedido por Taques pegou todos os sindicatos de surpresa, “tem sindicato que não tem nenhuma negociação com o governo, portanto, ficarão com apenas 3,11”, lamentou o dirigente.

O aumento concedido de 3,11% e que deveria ser motivo de alegria para todos os servidores, está se transformando em apreensão, especialmente porque, se os aumentos incidirem em apenas parte dos vencimentos e na forma de gratificação, abonos e outros truques contáveis, então o aumento anunciado pode ficar muito aquém das expectativas.




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