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O Estado de Mato Grosso deverá ser rota de uma megaferrovia, cujo investimento está orçado em R$ 30 bilhões e tem como objetivo a construção de um corredor de trilhos entre o Brasil e o Peru
Mato Grosso poderá ser rota de megaferrovia ligando Atlântico ao Pacífico
O Estado de Mato Grosso deverá ser rota de uma megaferrovia, cujo investimento está orçado em R$ 30 bilhões e tem como objetivo a construção de um corredor de trilhos entre o Brasil e o Peru, ligando assim, os oceanos Atlântico e Pacífico.
Para isso, o Governo brasileiro já estaria realizando tratativas com a China, para que empresas asiáticas participem de eventuais leilões deste projeto, denominado ferrovia Transoceânica.
A informação consta em uma reportagem da Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (12).
A publicação cita que a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciará, no mês de julho, um plano de investimentos no país, no qual a ferrovia Transoceânica já estaria incluída.
A reportagem revela ainda que, segundo alguns ministros e técnicos da Esplanada, as negociações referentes a esse projeto já estariam avançadas, especialmente no trecho Campinorte, que liga o Estado de Goiás ao município mato-grossense de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).
Este trecho é considerado o “cinturão brasileiro do agronegócio”, por onde passa a maior parte da produção nacional de grãos.
Pelo desenho original, a Transoceânica começa no Rio de Janeiro, passando pelos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, e aí então, seguiria para o Peru.
Opiniões controversas
A reportagem detalha ainda que o projeto já estaria sendo alvo de críticas, principalmente pelo alto valor do investimento.
“A construção de um empreendimento que mudaria o mapa do sistema logístico internacional encontra fortes ressaltas pelo alto custo de construção para cortar a Cordilheira os Andes”, afirma o jornal
“Já entusiastas do projeto, como a presidente Dilma, argumentam que o trecho entre os dois países abriria uma saída para os produtos brasileiros pelo Pacífico, tornando-os mais competitivos”, completa a reportagem.
Fico
Paralelo à possibilidade de novos investimentos no setor – o que melhoria o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso –, ainda existem muitas queixas por conta de projetos que ainda não saíram do papel no Estado.
É o caso, por exemplo, da Ferrovia da Integração Centro-Oeste (Fico), planejada para ir de Vilhena, em Rondônia, passando pelas lavouras de Mato Grosso, até Uruaçu, em Goiás.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as licitações estão atrasadas porque os projetos ainda não estão totalmente definidos.
Recentemente, o diretor ANTT, Carlos Fernando Nascimento, explicou que o “modelo regulatório ainda precisa de algumas definições de contorno".
"O nosso contrato de concessão ainda precisa alguns aperfeiçoamentos e esses aperfeiçoamentos vêm sendo construídos”, disse ele.
Clique AQUI e confira reportagem da Folha de S. Paulo na íntegra.
Para isso, o Governo brasileiro já estaria realizando tratativas com a China, para que empresas asiáticas participem de eventuais leilões deste projeto, denominado ferrovia Transoceânica.
A informação consta em uma reportagem da Folha de S. Paulo, publicada nesta terça-feira (12).
A publicação cita que a presidente Dilma Rousseff (PT) anunciará, no mês de julho, um plano de investimentos no país, no qual a ferrovia Transoceânica já estaria incluída.
A reportagem revela ainda que, segundo alguns ministros e técnicos da Esplanada, as negociações referentes a esse projeto já estariam avançadas, especialmente no trecho Campinorte, que liga o Estado de Goiás ao município mato-grossense de Lucas do Rio Verde (354 km ao Norte de Cuiabá).
Este trecho é considerado o “cinturão brasileiro do agronegócio”, por onde passa a maior parte da produção nacional de grãos.
Pelo desenho original, a Transoceânica começa no Rio de Janeiro, passando pelos estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre, e aí então, seguiria para o Peru.
Opiniões controversas
A reportagem detalha ainda que o projeto já estaria sendo alvo de críticas, principalmente pelo alto valor do investimento.
“A construção de um empreendimento que mudaria o mapa do sistema logístico internacional encontra fortes ressaltas pelo alto custo de construção para cortar a Cordilheira os Andes”, afirma o jornal
“Já entusiastas do projeto, como a presidente Dilma, argumentam que o trecho entre os dois países abriria uma saída para os produtos brasileiros pelo Pacífico, tornando-os mais competitivos”, completa a reportagem.
Fico
Paralelo à possibilidade de novos investimentos no setor – o que melhoria o escoamento da produção de grãos de Mato Grosso –, ainda existem muitas queixas por conta de projetos que ainda não saíram do papel no Estado.
É o caso, por exemplo, da Ferrovia da Integração Centro-Oeste (Fico), planejada para ir de Vilhena, em Rondônia, passando pelas lavouras de Mato Grosso, até Uruaçu, em Goiás.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as licitações estão atrasadas porque os projetos ainda não estão totalmente definidos.
Recentemente, o diretor ANTT, Carlos Fernando Nascimento, explicou que o “modelo regulatório ainda precisa de algumas definições de contorno".
"O nosso contrato de concessão ainda precisa alguns aperfeiçoamentos e esses aperfeiçoamentos vêm sendo construídos”, disse ele.
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