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CIDADE
Quinta - 07 de Maio de 2015 às 15:17
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, vinculada ao Ministério das Cidades, estuda modos para solucionar o problema do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), obra mato-grossense orçada em R$ 1,4 bilhão, paralisada por entraves que vão desde a falta de cronograma de execução até a ausência de estudo tarifário. O acordo de cooperação entre os governos do Estado e Federal foi firmado durante reunião realizada nesta quarta-feira (06.05), em Brasília, entre o governador Pedro Taques e o ministro Gilberto Kassab.

De acordo com o secretário nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, Dario Lopes, o Ministério das Cidades precisará de tempo para avaliar todos os assuntos relativos ao modal de transportes de Cuiabá. Entre os problemas identificados está o alto montante já destinado para a execução da obra – cerca de R$ 1 bilhão – e o atraso nas frentes de trabalho, além da inexistência de recursos para que ela seja concluída.

O governador Pedro Taques avaliou positivamente a iniciativa do Ministério das Cidades de contribuir com Mato Grosso no sentido de resolver a situação do VLT, especialmente porque o órgão também deu parecer favorável à implantação do trem de superfície na capital mato-grossense. “Queremos e vamos solucionar essa questão do VLT e por isso precisamos de toda a ajuda possível. Os mato-grossenses precisam de resposta quanto à essa obra, que é uma das mais caras já contratadas no Estado”, afirmou o governador.

Após audiência de conciliação na primeira vara da Justiça Federal em Cuiabá, realizada há exatos 30 dias, o Governo de Mato Grosso e o Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande decidiram que vão apresentar, até o fim do mês de junho, estudos de viabilidade e detalhes de como será executada a obra do modal.

A Procuradoria Geral do Estado (PGE), de posse dos relatórios realizados pela empresa gerenciadora e Controladoria Geral do Estado, aponta um conjunto extenso de problemas e falhas técnicas nas obras já executadas. Por outro lado, o consórcio argumenta que houve atrasos nos pagamentos e desapropriações.

“Acreditamos que há falhas na execução da obra e correções que devem ser feitas. O Consórcio precisa mostrar se há ou não falhas e quando serão corrigidas. Este prazo é para dar clareza do que realmente aconteceu. Entretanto, entendemos que haviam frentes de trabalho abertas que poderiam ser desenvolvidas”, afirmou o procurador-geral do Estado, Patryck Ayala.

Participaram da reunião em Brasília, além do governador, do ministro e o do secretário nacional de Transportes, os secretários de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, de Comunicação, Jean Campos, e os secretários nacionais de Acessibilidade e Programas Urbanos, Luis Oliveira Ramos, e de Saneamento, Paulo Ferreira.




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