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CIDADE
Quarta - 06 de Maio de 2015 às 08:45
Por: Chico Barros especial p/ TA

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 Após a decisão que cassou o prefeito Walace Guimarães (PMDB), na tarde de ontem (5), Várzea Grande poderá voltar a viver a dança das cadeiras no comando do Poder Executivo, e ter três prefeitos em uma única semana.

Isso se não houver nenhum recurso da defesa de Walace que impeça a troca antes que ela se concretize. O prefeito foi casado por captação e gasto ilícito de recursos na campanha eleitoral de 2012, o chamado caixa 2, em ação movida pelo DEM de Várzea Grande.

Conforme a decisão proferida pelo juiz eleitoral José Luiz Lindote, Walace e o vice-prefeito Wilton Coelho (PR) devem deixar imediatamente o cargo, que será assumido pelo presidente da Câmara Municipal, o vereador Jânio Calistro (PMDB). Jânio, por sua vez, tem o prazo de 24 horas para dar posse aos segundos colocados nas eleições municipais de 2012 – a candidata derrotada Lucimar Campos (DEM) e seu vice Arilson Arruda.

Histórico conturbado em VG

No segundo mandato de Murilo Domingos (PR), entre 2009 e 2012, quatro prefeitos assumiram o comando do Paço Couto Magalhães. Além de Murilo, também assumiram o então vice-prefeito, Tião da Zaeli (PSD), e dois presidentes da Câmara, João Madureira (PSC) e Maninho de Barros (PSD).

O período mais tumultuado foi em 2011, quando ocorreu o primeiro afastamento de Murilo Domingos e de Tião. Uma “guerra de liminares” fez com que os dois se revezassem no cargo, que também foi ocupado por Madureira.

Em agosto daquele ano, Tião assumiu a prefeitura e ficou no cargo sem interrupções até novembro de 2012, quando renunciou à prefetura e permitiu que Maninho assumisse a prefeitura pelos últimos dois meses do mandato. 




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