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CIDADE
Quarta - 22 de Abril de 2015 às 14:13
Por: Tvca

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 Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha mostra que Cuiabá é a capital mais cara do Centro-Oeste para fazer refeições fora de casa. Na cidade, o preço médio da refeição completa, com prato principal, bebida, sobremesa e café, sai por R$ 27,04, em média. A capital mato-grossense não ficou distante da média nacional: fora de casa o brasileiro gasta em média R$ 27,36 em uma refeição completa. Foram pesquisados 51 municípios, entre eles 23 capitais, nas cinco regiões brasileiras.

Nos últimos 10 anos o percentual de pessoas que comem fora de casa aumentou 136,14%, segundo a pesquisa. A professora Naide Ferreira faz parte desse grupo. Ela explica que mora longe do trabalho e que para ganhar tempo almoça fora de casa. Em média, ela gasta com restaurantes R$ 340 por mês. “O trânsito de Cuiabá está bem complicado. Não deixa de ser economia também, porque economizo no transporte. Então almoço no restaurante mesmo”, conta.

Em cada região, o valor da refeição muda. Na região sul é mais barato. A refeição completa custa R$ 25,70. O centro-oeste vem em segundo lugar com custo médio de R$ 26,09. Segundo os empresários do setor de alimentação, o aumento das refeições tem sido causado pela elevação dos preços dos alimentos, da energia elétrica, gás, combustível e dos impostos.

Para garantir a freguesia, alguns restaurantes não estão repassando todo o reajuste para o preço final. Outra estratégia é ofertar mais variedade de pratos e oferecer o cafezinho de graça. Em um restaurante de Cuiabá o último aumento foi em fevereiro deste ano, mesmo com o acúmulo do aumento da energia, combustíveis e alimentos. “O que estamos segurando mesmo é o preço da comida. A bebida conforme aumenta, a gente repassa”, disse o dono do restaurante, Anderson Fornari.

Já em outro restaurante o preço da refeição não é reajustado desde o ano passado. A gerente, Walessa de Souza, explica que está segurando para não deixar o quilo mais caro, mas as bebidas tiveram reajustes. O suco de laranja, por exemplo, subiu de R$ 3 para R$ 4. E, para agradar os clientes, o café é de graça e à vontade. “A procura está sendo razoável. Estamos procurando empresas para fazer convênios e tentamos dar prazo maior de pagamento quando for o caso”, explicou a gerente.





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