Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
CIDADE
Quinta - 26 de Março de 2015 às 10:44
Por: Midianews

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 A jovem K.S., de 15 anos, que anunciou no domingo (22), na rede social Facebook, que queria doar o bebê que espera, voltou atrás na terça-feira (24) e declarou que tinha tomado essa decisão após um desentendimento com o namorado.

Oi, a publicação que coloquei no Facebook era apenas um desentendimento que tive com meu namorado e fiquei com raiva dele, por isso, coloquei a publicação, mais já voltamos e vamos cuidar do nosso bebe. Jamais daria meu filho. Publiquei porque estava com muita raiva dele. Vocês sabem como são os casais de namorados fazem coisas sem pensar, disse a jovem, que mora em Poconé (100 km ao Sul de Cuiabá.

Reprodução/Facebook



K.S.está no 5º mês de gestação e esse será seu terceiro filho. Ela alegou, em seu primeiro post sobre o assunto - que posteriormente foi deletado -, que não tinha condições de criar mais uma criança.

Procuro um casal para adotar um bebê. Estou grávida, não tenho condição de cria. Ce alguém interessa me liga (sic), dizia a publicação.

Questionada por uma internauta sobre o motivo para não querer ficar com o bebê ou a razão pela qual não cobrava pensão do pai, K.S. respondeu que a criança "trancaria" a sua vida.

Não dá. Criança tranca a vida da gente", afirmou a jovem na publicação.

Não eh pq o pai e bem de situação que vou viver minha vida cuidando de criança por causa de uma mixaria de pensão", escreveu.

Anúncio não é crime

De acordo com o delegado Eduardo Botelho, da Delegacia Especializada dos Direitos da Criança e do Adolescente de Cuiabá, a publicação da jovem em si, não se configura como um crime.

No entanto, o delegado alertou que toda doação deve passar pelo consentimento da Justiça.

“Não se sabe qual é a real intenção dessa jovem. Mas, se ela pretender vender a criança, deverá responder pelo crime previsto no Art. 238 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que prevê de quatro a seis anos de prisão”, disse.

O delegado afirmou, ainda, que a jovem tem que ser ouvida pelas autoridades locais. 




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