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CIDADE
Quinta - 19 de Março de 2015 às 09:59
Por: A Gazeta

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 Independente dos acordos que o governo do Estado venha a firmar com o consórcio vencedor da licitação, a instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande deve mesmo acabar mais cara do que o R$ 1,4 bilhão já previsto no contrato. Isso porque tanto o Executivo quanto o Legislativo avaliam contratar consultorias externas para verificar os problemas do empreendimento.

No Palácio Paiaguás, a possibilidade ainda em fase de estudos é de contratação de uma consultoria de porte internacional que ajude o governo a resolver os problemas já identificados na obra pela Controladoria Geral do Estado (CGE). Já na Assembleia Legislativa, o motivo é a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar irregularidades no empreendimento.

Segundo o presidente da CPI, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), a tendência é que seja contratado o Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro que, conforme avaliação prévia dos membros da comissão, seria o mais indicado para fazer um acompanhamento técnico das obras e auxiliar o trabalho dos parlamentares. Além deste instituto, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) já se ofereceu para firmar um termo de cooperação com o Parlamento nesse sentido.

A intenção de Oscar é que a instituição de ensino fique responsável pela apuração de eventuais falhas em outras obras de mobilidade urbana voltadas para a Copa do Mundo, enquanto o instituto carioca se debruça sobre o projeto do VLT. O deputado socialista afirma ainda não ter qualquer previsão de quanto essa contratação e esse termo de cooperação devem custar para o Legislativo.

Já imagina, no entanto, que a conta não vai ser barata. “O instituto do Rio de Janeiro vai ter uma despesa gigantesca, porque vai ter o deslocamento de pessoas para cá. Mas é algo que se faz necessário. Se queremos transparência, tem que ser bem feito. Se fosse para fazer uma investigação de qualquer jeito, não precisava contratar ninguém, mas não é esse o objetivo”, argumentou.





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