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EDUCAÇÃO
Segunda - 16 de Março de 2015 às 13:40
Por: Folhamax

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 Pais e alunos do Centro Municipal de Educação Infantil São Domingos Sávio, localizada no bairro Cristo Rei em Várzea Grande, se depararam com a escola interditada na manhã desta segunda-feira (16). Falta de condições estruturais impulsionou que a direção da unidade escolar fechasse as portas do local. Cerca de 250 crianças de 1 a 5 anos de idade estão sem atividades.

Sem água e com paredes rachadas, a direção da escola decidiu suspender as atividades até que os problemas estruturais se resolvam. Segundo o presidente do Sintep-VG, professor Gilmar Soares, a unidade sofre com estas patologias há mais de dois anos.

“As paredes estão desmoronando com rachaduras e o forro cedendo. A escola está com risco de desmoronamento e estes problemas vêm se estendendo há mais de dois anos, e agora só vem piorando”.

O presidente explicou que uma caixa d’água da unidade, de 10 mil litros, está quebrada e não suporta mais segurar toda água que chega à escola. Além disso, ele revelou que uma equipe da Vigilância Sanitária interditou três salas de aula por conta da falta de estrutura do espaço.

“Há 20 dias a equipe esteve aqui e desocupou as salas, porque o local corre risco de desabamento, o que se torna também um risco para as crianças que ocupam o espaço. Nós não denunciamos na época, pois a prefeitura tinha garantido que iria resolver o problema em breve, mas até agora nada”.

Ainda hoje - A diretora da escola, Delza Belizario, disse que as atividades realmente foram suspensas devido à falta de água, mas que o problema deve ser resolvido ainda hoje.

“Ficamos com a falta de água na sexta, final da tarde. Tentamos arrumar no sábado, mas foi visto que a caixa estava quebrada e precisava ser trocada. Com isso eu suspendi as aulas hoje pela manhã, mas os alunos da pré-escola terão as atividades normais na parte da tarde. Acredito que até amanhã tudo volte ao normal”.

Sobre a presença da equipe da Vigilância Sanitária, a diretora negou. Ela informou que a própria Secretaria de Educação do município esteve na escola para fazer uma vistoria, com a intenção de reformar a unidade. Com isso, aconselhou que as salas fossem desocupadas devido às rachaduras.

“A arquiteta da secretaria aconselhou que fosse desocupada, porque realmente tem bastante rachadura na sala dos professores, no banheiro e na secretaria. Então, estamos ocupando outros espaços da escola. Não veio nenhuma equipe da Vigilância aqui”.

O secretário de Educação, Silvio Fidelis, disse que uma equipe da pasta está vistoriando diversas escolas na cidade para que todas passem por reformas, inclusive o Centro de Educação Infantil.

“Estes problemas são de reformas que não são feitas há mais de 20 anos. Acredito que até o 2º semestre estes problemas já devem ser sanados com as reformas. Caso prejudique no andamento das atividades, vamos alugar um outro espaço e reconduzir os alunos até que as obras acabem”.

Sobre a suposta visita da Vigilância Sanitária, o secretário disse desconhecer da visita e que não recebeu nenhum laudo até então. “Não chegou nenhum laudo para mim, mas estamos disponíveis para atender qualquer necessidade que tiver nas escolas”.





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