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TRÂNSITO
Sexta - 13 de Março de 2015 às 14:53
Por: Gazeta Digital

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 Apesar dos transtornos e prejuízos causados pelas obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) às empresas que estão na rota do modal, na avenida da FEB, em Várzea Grande, e na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), em Cuiabá, a maioria dos empresários afetados apoia a conclusão dos trabalhos. Mesmo revoltados com a demora na execução dos serviços, com a falta de planejamento e com a má qualidade do que já foi feito, eles afirmam que não há de se pensar em uma possível troca pelo o Bus Rapid Transport (BRT).

As obras começaram há quase três anos e não há cronograma de conclusão. O governo defende a conclusão das obras, mas há um estudo em andamento que deve apontar a viabilidade do VLT ou a concessão dos serviços à iniciativa privada.

Após diversas irregularidades constatadas por auditorias do governo, a Assembleia Legislativa propôs a realização de um plebiscito para ouvir a opinião da população sobre o VLT ou BRT. Mesmo com as incertezas e prejuízos, a empresária Dilma Gaião, 54, que representa a Associação de Comerciantes Locatários da Prainha, defende a conclusão do VLT. “Queremos que seja concretizado o que já começou. Muito dinheiro foi gasto, muita gente teve sua vida bagunçada, foi desapropriada em razão dessa obra. Muitos empresários abriram mão de lucros, muita gente foi demitida e prejudicada para pensarmos em desistência ou troca de modal”.

O empresário Orlei Gonçalves de Melo, 47, está há 20 anos com sua empresa na avenida da FEB e desde o início das obras tem prejuízos incalculáveis. Mesmo com essas dificuldades, é a favor do término das obras. “Acho que não há nem como pensar em não terminar. Todo nosso sacrifício seria em vão e a população feita de palhaço. Muito dinheiro foi investido. O que vão fazer com todos esses trilhos e vagões caso desistam?”.

Até o momento, o governo já repassou R$ 1,066 bilhão ao consórcio construtor. A obra, que foi contratada por R$ 1,4 bilhão e deveria ter sido concluída em junho de 2014, pode ultrapassar R$ 1,8 bilhão. O Consórcio VLT, responsável pela construção do modal, suspendeu as obras em dezembro do ano passado e até o momento não há um cronograma para a retomada dos trabalhos.

A auditoria feita pelo governo apontou ainda diversas falhas nas obras, algumas de natureza grave que precisam ser corrigidas o quanto antes. Além disso, apontou que muitos projetos da obra ainda não foram entregues. O Consórcio VLT já f





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