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RODOVIAS
Terça - 10 de Março de 2015 às 09:58
Por: Olhar direto

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Os caminhoneiros podem voltar a bloquear as rodovias federais de Mato Grosso e do Brasil caso não haja entendimento com o governo federal nesta terça-feira (10), em Brasília (DF). Uma reunião entre a categoria e representantes de Ministérios, deve apontar se o governo atenderá ou não a demanda apresentada na última semana, como a redução do preço do óleo diesel e uma tabela referencial do frete. Somente de Mato Grosso cerca de 10 representantes do setor de transporte de cargas, entre caminhoneiros e empresários do setor, participam do encontro.

Na semana passada Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram ao ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, reivindicações de redução do percentual último aumento de PIS e Cofins sobre o óleo diesel; elaboração de uma tabela mínima de frete para referência; abertura de uma linha de crédito especial para o Transportador Autônomo de Cargas (TAC); carência de 12 meses para pagamento das parcelas de financiamento para cada conjunto (caminhões, carretas e semirreboques), até o limite de três conjuntos, independentes da modalidade contratada para Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) e Empresas de Transporte de Cargas (ETC). Além disso, foi solicitado o perdão das multas e notificações, bem como processos judiciais, aplicadas durante a paralisação recente.

A reunião nesta terça-feira (10) será realizada no auditório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Brasília.

De acordo com um dos representantes do setor em Mato Grosso, Gilson Baitaca, cada Estado que realizou atos de manifestos levará informações que mostrem a realizada do setor de transporte de cargas no Brasil, principalmente no que diz respeito aos grãos.

“O risco de parar novamente não está descartado. Tudo dependerá desta reunião de hoje que tem hora para começar, mas não tem hora para acabar. O ministro Miguel Rossetto propôs de discutirmos a tabela referencial do frete para esta terça-feira, que se chegar a um comum acordo na categoria, começa a ser aplicada em 45 dias. Porém, não é apenas isso que nos fará continuar trabalhando. O setor trabalha para que não paralisar novamente. Depende do governo federal agora”, comenta Baitaca

Caso não haja um entendimento entre o governo federal e os caminhoneiros as rodovias voltam a ser fechadas após o dia 13, visto acordo com o governo em decorrência a uma audiência pública a ser realizada pela Comissão de Agricultura (CRA) do Senado, na quinta-feira (12) com a participação dos caminhoneiros, do ministro-Chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto; presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva Júnior; e o presidente da Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A audiência pública foi um compromisso do senador Blairo Maggi (PR-MT) firmado com a categoria




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