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POLÍCIA
Sexta - 23 de Janeiro de 2015 às 08:59
Por: Assessoria

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 Um casal que viu o exato momento em que o corpo do bebê recém-nascido foi jogado da janela de um carro no asfalto, da Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, há uma semana, já prestou depoimento à delegada Luciani Barros, da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica). O casal não soube informar o modelo do veículo e nem a cor, mas a polícia já tem pistas.

A delegada afirmou que acredita na identificação do veículo, diante de uma análise das imagens do circuito externo de segurança de um posto de combustível e um escritório de contabilidade. Os dois estabelecimentos estão localizados a pouco mais de 100 metros de onde o bebê foi jogado. 

“Com a identificação do carro das duas testemunhas, será possível ver o veículo suspeito trafegando logo à frente", disse a delegada. O casal vai ver as imagens para apontar o veículo que viram. 

Segundo a delegada, o casal disse que estava no carro trafegando atrás do veículo suspeito, quando viram um saco de cor escura sendo jogado de dentro do veículo. Porém, tanto o marido quanto a mulher não souberam dizer se o corpo foi arremessado pela janela do motorista ou do passageiro de trás, do lado esquerdo.  
 

Ainda no depoimento, as testemunhas afirmaram que, após verem o saco no chão continuaram trafegando normalmente. Horas depois, com a repercussão do caso, na imprensa, é que se deram conta que, na verdade, flagraram um crime.

Minutos após o bebê ser encontrado, as primeiras informações da Polícia, eram de que o corpo tivesse sido arremessado por um casal, de dentro de uma Toyota Hillux. No entanto, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que os dois passageiros da caminhonete se apresentaram às autoridades e explicaram que teriam apenas parado no local, após ver o corpo no asfalto. A cena deixou a mulher emocionada. Por isso, motoristas teriam apontado os dois e o modelo do carro, como suspeitos as autoridades.

EXAME DE NECROPSIA

O Instituto Médico Legal (IML) apontou que o bebê já estava morto, há 12h, quando foi jogado no asfalto. Segundo o laudo, a criança morreu por anoxia neonatal no momento do parto e não por causa traumática.

 

O laudo diagnosticou que a criança nasceu saudável, sem mal formação e estava com 9 meses de gestação, pesando 3 quilos e 100 gramas, com 54 centímetros. O médico ainda disse que a mãe iniciou o trabalho de parto  com a criança em vida e o bebê nasceu morto, por anoxia neonatal. Ainda de acordo com as declarações do médico, se a mãe estivesse em um hospital a criança sobreviveria à complicação.





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