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ECONOMIA
Segunda - 15 de Dezembro de 2014 às 23:21

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Inserir e incentivar a cultura da borracha de seringa na agricultura familiar de Mato Grosso, levando em consideração seu potencial econômico, é proposta do deputado estadual Ezequiel Fonseca. Na tarde desta segunda-feira (15), o parlamentar esteve reunido com o próximo secretário de desenvolvimento econômico, Seneri Paludo, indicado pelo governador eleito, senador Pedro Taques, para tratar da viabilidade e fortalecimento da cadeia produtiva Estado.

A reunião contou com a presença do representante do setor, Ricardo Ferraz de Camargo. Segundo ele, pela primeira vez o governo federal reconheceu a importância do produtor de borracha no país, garantindo a eles, através de leilões o preço mínimo. Porém, segundo Camargo, existe uma dificuldade enfrentada pelos pequenos produtores do Estado em conseguir inserir nesse mercado. Para ele, torna-se necessário buscar estratégias, através do atual governo Estado, para que ajam resultados satisfatórios.

“Para extrair o látex da seringa é necessária exclusivamente a mão do homem. Além de fixar o homem no campo, existe um trabalho harmônico do produtor com a natureza. Mato Grosso já é o segundo maior produtor de borracha país e essa alternativa precisa chegar aos agricultores familiares garantindo-lhes emprego e renda”, frisou Camargo.

Durante reunião, o deputado Ezequiel ressaltou a importância em incentivar a produção da seringa na agricultura familiar. “Essa é uma cadeia produtiva que precisa ser incentivada no Estado, principalmente pelas vantagens que a cultura oferece em ser altamente rentável e, que ajudará na diversificação da renda do pequeno produtor. É um projeto seguro, na região oeste de Mato Grosso temos exemplos de produtores que cresceram financeiramente através da plantação de seringas”.

Atualmente, a produção nacional abastece 35% da necessidade nacional, outros 65% vem do continente asiático. O destino da maior parte do produto vai para a indústria de pneus. Mato Grosso está em segundo lugar na produção da borracha, seguido do Estado de São Paulo.

Seneri destacou que estará fazendo um diagnóstico a fim de buscar soluções e medidas que assegurem a estruturação da cadeia produtiva da borracha, para que a partir de janeiro de 2015 sejam colocadas em prática.






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