Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Levantamento ouviu homens e mulheres entre 16 e 24 anos em todo o País
Pesquisa mostra que 47% dos jovens já viram a mãe ser agredida por parceiro
Uma pesquisa realizada pelos institutos Data Popular e Avon revelou números sobre violência contra a mulher no Brasil. Foram ouvidos 2.046 jovens de 16 a 24 anos, de ambos os sexos, em todas as regiões do País. Segundo o levantamento, 47% disseram já ter presenciado a mãe ser agredida por algum parceiro.
Em quase metade dos casos (48%) a violência relatada foi física, como empurrão, soco ou tapa. Os outros 52% foram casos de ofensa verbal, humilhação em público e ameaça. Diante dos casos, 47% disseram que interferiram para defender a mãe.
A pesquisa, feita pela internet, ainda questionou os jovens sobre a Lei Maria da Penha. Apenas 2% se disseram contrários. Para 96% dos entrevistados, existe machismo no Brasil.
Mesmo assim, o levantamento revelou ideias machistas. 30% dos rapazes e 20% das garotas concordaram com a afirmação: "se uma mulher usa decote e saia curta, é porque está se oferecendo para os homens". Para 43% dos entrevistados do sexo masculino, "a mulher que tem relações sexuais com muitos homens não é para namorar".
Entre as garotas, 78% disseram já ter passado por assédios em locais públicos. A maioria (68%) recebeu uma cantada que considerou violenta ou desrespeitosa. O assédio físico no transporte público foi citado por 31% das entrevistadas.
O mundo virtual, cada vez mais presente nos relacionamentos entre jovens, também foi abordado na pesquisa. O hábito de dar senha de celular ou do Facebook para o parceiro faz parte da vida de praticamente metade das mulheres ouvidas.
A pesquisa faz parte da campanha “Fale sem Medo – não à violência doméstica” e do movimento 16 dias de ativismo contra a violência de gênero . O objetivo foi entender dos jovens a visão deles sobre a violência contra a mulher.
Em quase metade dos casos (48%) a violência relatada foi física, como empurrão, soco ou tapa. Os outros 52% foram casos de ofensa verbal, humilhação em público e ameaça. Diante dos casos, 47% disseram que interferiram para defender a mãe.
A pesquisa, feita pela internet, ainda questionou os jovens sobre a Lei Maria da Penha. Apenas 2% se disseram contrários. Para 96% dos entrevistados, existe machismo no Brasil.
Mesmo assim, o levantamento revelou ideias machistas. 30% dos rapazes e 20% das garotas concordaram com a afirmação: "se uma mulher usa decote e saia curta, é porque está se oferecendo para os homens". Para 43% dos entrevistados do sexo masculino, "a mulher que tem relações sexuais com muitos homens não é para namorar".
Entre as garotas, 78% disseram já ter passado por assédios em locais públicos. A maioria (68%) recebeu uma cantada que considerou violenta ou desrespeitosa. O assédio físico no transporte público foi citado por 31% das entrevistadas.
O mundo virtual, cada vez mais presente nos relacionamentos entre jovens, também foi abordado na pesquisa. O hábito de dar senha de celular ou do Facebook para o parceiro faz parte da vida de praticamente metade das mulheres ouvidas.
A pesquisa faz parte da campanha “Fale sem Medo – não à violência doméstica” e do movimento 16 dias de ativismo contra a violência de gênero . O objetivo foi entender dos jovens a visão deles sobre a violência contra a mulher.
URL Fonte: http://toquedealerta.com.br/noticia/10579/visualizar/