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ELEIÇÕES 2014
Quinta - 23 de Outubro de 2014 às 05:22

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O sistema eletrônico de votação adotado no Brasil é referência mundial, principalmente por conta dos mecanismos adotados para atestar a segurança e fidedignidade das urnas eletrônicas. Para que não restem dúvidas sobre o correto registro dos votos, os Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) realizam a Votação Paralela, uma espécie de auditoria das urnas, no mesmo dia das Eleições convencionais.

Assim como no 1° turno, este procedimento será novamente realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) no 2º turno, no próximo dia 26/10, quando os eleitores do Estado votarão para presidente da República. Segundo a Corregedora Regional Eleitoral do Tribunal, Desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas, a Votação Paralela é imprescindível. “Esta auditoria existe para dar transparência ao pleito e evidenciar a segurança da urna eletrônica”, ressalta.

Duas urnas eletrônicas, uma de Cuiabá e outra do interior de Mato Grosso, serão sorteadas pelo TRE-MT, no dia 25 de outubro, véspera do 2° turno, para participar da auditoria. Essas urnas sorteadas por amostragem já terão passado por toda a preparação para o pleito, e dispostas nos locais de votação, sob todas as condições reais de votação, inclusive com o lacre.

Todo o procedimento, desde o deslocamento dos equipamentos até o Tribunal, é acompanhado por representantes de partidos políticos/coligações, pelo Ministério Público, por auditores contratados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e pela Comissão de Votação Paralela do Tribunal Regional. “A auditoria é a oportunidade para dirimir qualquer dúvida da sociedade com relação à segurança do voto, pois fazemos a checagem entre os votos registrados e os computados”, ressalta o presidente da Comissão, juiz Gilberto Lopes Bussiki.

Sobre a Votação Paralela

No mesmo dia e hora da eleição oficial, depois que os auditores contratados pelo TSE e os representantes dos partidos/coligações verificam a assinatura e o resumo digital dos sistemas eleitorais, começa a votação paralela. Esses representantes preenchem cédulas de papel de votação não oficiais, que são armazenadas em urnas de lona, previamente lacradas. Os votos são retirados, um a um, lidos e digitados em um microcomputador, onde está instalado o sistema de apoio à votação paralela.

O sistema imprime duas vias de cada voto. Uma via é anexada à cédula em papel e a outra é utilizada para a votação na urna eletrônica. Neste momento, quem for votar na urna eletrônica deve permitir a filmagem da via impressa pelo sistema de vídeo e ler em voz alta o conteúdo da cédula ao mesmo tempo em que digita os dados no equipamento. A votação paralela termina às 17h, assim como ocorre no pleito oficial.

O sistema imprime relatórios contendo comparativos com o sistema de votação paralela, para aferição dos resultados. Todo esse procedimento, ao final, é validado pela auditoria do TSE.  Os documentos e materiais utilizados pela votação ficam guardados, por pelo menos 60 dias, na Secretaria Judiciária dos TREs, ou até o trânsito em julgado de qualquer recurso ajuizado contra o procedimento.






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