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CIDADE
Terça - 12 de Agosto de 2014 às 23:21

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Foto: Edson Rodrigues/Secopa-MT
O “Estudo de Planejamento da Rede de Transporte Coletivo, Modelo de Integração Operacional e Custos para a Operação do Sistema VLT Cuiabá – Várzea Grande” foi finalizado e entregue à Agência Metropolitana do Vale do Rio Cuiabá (Agem-VRC). O relatório aponta que 75% das linhas da rede de ônibus estarão integradas diretamente com as linhas do novo modal. O documento também é de conhecimento do Ministério Público Estadual (MPE/MT).

Além de ser um transporte eficiente e seguro, o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) representa economia de tempo para seus usuários, já que circulará de Várzea Grande ao CPA, ida e volta, no tempo médio de 82 minutos. O estudo também aponta informações sobre a estimativa do valor da operação global da rede integrada (ônibus e VLT), linhas “alimentadoras” do VLT e a avaliação do custo de operação do modal, também estão elencadas no arquivo.

“A palavra que resume o sistema VLT é confiabilidade. Ter a certeza do horário que o trem passa e quanto tempo ele demora de um destino para outro, representa um enorme ganho para o usuário do transporte coletivo, que conseguirá programar a sua viagem”, disse o coordenador do estudo e engenheiro de tráfego da Secopa-MT, Rafael Detoni.

O relatório apontou para o fato que 75% dos embarques na hora de pico de manhã, provém da integração com os serviços de ônibus. Indicando que a exploração e a prestação do serviço de transporte coletivo do VLT devem ser analisadas em rede.

Os resultados, bem como toda a análise realizada no estudo iniciado em 2013, assinalaram para a necessidade de se considerar as linhas do VLT como parte de um sistema único, avaliação reforçada pelo balanço de custos e receitas do sistema. “Na medida em que, visto de forma isolada, seria necessário um aporte de recursos públicos ou mediante receita tarifária superior ao que seria necessário com um sistema unificado”, diz trecho do documento.

Nessas circunstâncias, Detoni reafirmou que a operacionalização do VLT obrigatoriamente deve ser tratada como uma operação em conjunto com a rede integrada e não pode ser vista como uma operação separada. “As linhas do transporte coletivo foram ajustadas para o VLT, mas isso não significa que o usuário não vai ter a opção de sair do bairro e ir até o centro de ônibus, por exemplo, pagando tarifa de integração a um valor aproximado ao praticado atualmente”.

MOBILIDADE INTEGRADA– O trabalho foi coordenado e mediado pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo em Mato Grosso (Secopa-MT), através da Assessoria Especial de Mobilidade Urbana, e contou com a participação de técnicos da Secretaria Municipal de Transportes de Cuiabá (SMTU), da Secretaria de Transportes Urbanos de Várzea Grande (STU) e da Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Estado de Mato Grosso (AGER).






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