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PARALISAÇÃO
Terça - 08 de Julho de 2014 às 21:51

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Foto: Arquivo/Ilustrar
Joaquim Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios
Joaquim Santana, presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios
Cerca de 130 operários da obra do Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT vão entrar em greve à partir das 7 h. desta quarta (9) em protesto contra irregularidades trabalhistas.

A greve é por tempo indeterminado. Os trabalhadores protestam contra a decisão do consórcio responsável pela obra - formado pelas empresas Engeglobal e Três Irmãos – de deixar de pagar o percentual pela produção à partir do salário de agosto, repassando apenas o piso salarial. Isso vai significar queda drástica dos salários. No caso dos carpinteiros, por exemplo, o ganho médio de R$ 2.300,00 (com produção) será reduzido a R$ 1.108,00.


Os funcionários denunciam também que não está sendo depositado o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que há vários casos de desvio de função no local, e a prática de descontos indevidos no holerit, entre outros problemas.


Segundo a denúncia, 28 carpinteiros continuam empregados na obra, apesar de não terem mais serviço, passando o dia todo desocupados, uma estratégia para pressioná-los a pedir demissão, já que a empresa se recusa a dispensá-los.


Representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM) estarão no local nesta quarta-feira para apurar as informações e tomar as medidas necessárias.





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