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CIDADE
Quinta - 26 de Junho de 2014 às 21:49

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A Concessionária dos Serviços Públicos de Água e Esgoto da Capital, a CAB Cuiabá, com base em um relatório técnico do Corpo de Bombeiros, ainda em outubro de 2012, fez a avaliação do sistema de hidrantes urbanos do município. O estudo constatou que, até aquela época, o poder público havia implantado apenas 44, dos 223 necessários para a cobertura de proteção contra incêndio, e 13 deles ainda estavam inativos precisando ser recuperados. O total de hidrantes era 80% menor do que o previsto pela legislação e ainda menor se descontados os danificados.

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM-MT) faz uso dos hidrantes como ponto de abastecimento das viaturas destinadas ao combate de incêndios e orienta sobre a quantidade adequada de hidrantes com base na Norma Técnica (NBR-594/77), que é calculada levando em consideração a área total do município e a área de cobertura de cada equipamento. Ou seja, como Cuiabá possui uma área de 252 km² e cada aparelho cobre 1,13 Km², calcula-se que a cidade requer 223 hidrantes.

Segundo o coordenador operacional, Flávio Lopes Fontoura, após a conclusão do relatório, a concessionária traçou um plano prevendo investimentos para a recuperação e instalação dos aparelhos. “Nós recuperamos os 13 hidrantes danificados, instalamos 13 novos e ainda vamos colocar mais 15 até o fim do ano”, explica. O coordenador ainda esclarece a logística envolvida na implantação do equipamento.

“O Corpo de Bombeiros define em qual área deve ser instalado o hidrante e a concessionária estuda o melhor ponto levando em consideração a rede de água com as condições adequadas de pressão e vazão para que o hidrante afete o mínimo possível o abastecimento. Além disso, não se pode ficar interrompendo o fornecimento de água dos consumidores para instalar os aparelhos. Para isso, faz-se uso da melhor tecnologia disponível investindo em uma máquina de perfuração em carga que permite a instalação do aparelho na rede de distribuição sem interromper o fornecimento de água”, esclarece Fontoura.






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