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POLÍCIA
Terça - 25 de Março de 2014 às 20:48
Por: Gazeta Digital

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Moises de Sousa/Paranatinga News
Jeverson Aparecido da Cruz, já foi condenado a 7 anos por estupro contra uma criança de 6 anos em Várzea Grande
Jeverson Aparecido da Cruz, já foi condenado a 7 anos por estupro contra uma criança de 6 anos em Várzea Grande
O estuprador Jeverson Aparecido da Cruz, 24, foi preso pela Polícia Civil de Paranatinga (373 Km ao sul) depois de confessar que estuprou e matou a menina Kimberly Rethiele Freitas Sales, 9, que estava desaparecida desde do último sábado (22). Ele levou as equipes ao local onde abandonou o corpo, num lixão afastado a cerca de 10 Km da cidade. No local indicado, o cadáver da vítima foi localizado por volta das 13h desta terça-feira (25). Conforme a Polícia Civil, ele era gari na cidade e trabalhava para a prefeitura de Paranatinga junto com o padrasto da criança. Morava em outro bairro afastado da casa da menina, mas frequentava o imóvel da família.

Jeverson já foi condenado pelo crime de estupro contra uma criança de 6 anos em Várzea Grande e pegou pena de 7 anos de prisão a ser cumprido no regime inicialmente fechado. Agora, em Paranatinga, o criminoso sexual usou uma motocicleta para levar vítima até o ponto do crime e disse a ela que estava levando-a para a casa de uma tia dela. Por ter familiaridade com o acusado, a garota foi junto com ele.

Conforme a Polícia Civil, a menina sumiu por volta das 17 de sábado no bairro Colina Verde 3 quando brincava na frente de sua casa. Ao procurar a Polícia, a família apontou Jeverson como suspeito, pois ele era conhecido da família e no mesmo dia já tinha feito “um favor” aos familiares da menina levando-a até um supermercado e depois levando ela de volta para sua casa. Quando desapareceu a menina estava em frente ao portão de sua residência e familiares disseram não ter visto o momento exato do sumiço.

Depois que Jeverson foi colocado sob suspeição, a Polícia Civil começou a investigá-lo e descobriu que ele já tinha uma condenação por estupro em Várzea Grande e estava morando em Paranatinga há 5 meses. De acordo com o escrivão Gustavo Fontes Leite, o criminoso então confessou que levou a menina até o lixão onde a estuprou e depois matou enforcada. Disse que a levou até o lixão de motocicleta por volta das 18h de sábado.

No local indicado, os agentes da Civil encontraram o corpo da menina e acionaram uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Os primeiros procedimentos foram realizados no local e depois o corpo da criança foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Primavera do Leste (231 Km ao sul de Cuiabá) onde passará por exames detalhados para confirmar a violência sexual, relatada pelo agressor.

Conforme o escrivão, o rapaz foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O delegado que preside o inquérito é Rodrigo Azem Buchdid. Por enquanto, Jeverson foi ouvido penas pelos investigadores e pelo escrivão e posteriormente será ouvido pelo delegado. Ficou preso por algumas horas na delegacia de Paranatinga e depois por “questões de segurança” foi encaminhado para a Cadeia de Primavera do Leste

Condenação

Jeverson foi condenado a pena de 7 anos de prisão pelo crime de estupro de vulnerável. De acordo com a denúncia, o reeducando, aproveitando a proximidade que mantinha com a vítima, uma criança de 6 anos – que passava os dias na casa da vizinha dele, para que sua mãe pudesse trabalhar – fazendo uso de violência e grave ameaça, levou-a até um matagal, onde a obrigou a manter com ele relações sexuais e ainda praticar sexo oral.

Atualmente, ele deveria estar cumprindo a pena no regime semiaberto como pleiteou a Defensoria Pública no ano passado, ocasião em que o Ministério Público foi contra por entender que ele não reunia os requisitos suficientes para receber a progressão de regime. Mesmo assim conseguiu o benefício.

Pelas regras impostas, deveria recolher-se diariamente, de segunda-feira a domingo, inclusive nos feriados, na Casa do Albergado de Cuiabá para o repouso das 19 horas às 6 horas do dia seguinte. Ele ganhou “liberdade no dia 17 de outubro de 2013 quando passou a cumprir a pena no regime semiaberto. As imposições a serem cumpridas no semiaberto foram estabelecidas durante audiência admonitória realizada na 2ª Vara Criminal – Execuções Penais no Fórum de Cuiabá, presidida pelo juiz Geraldo Fernandes Fidelis Neto, titular da 2ª Vara Criminal.





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