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SEGURANÇA
Quinta - 09 de Janeiro de 2014 às 07:13
Por: Gazeta Digital

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Otmar de Oliveira
Comandate-geral da Polícia Militar de Mato Grosso  coronel Nerci Adriano Denardi
Comandate-geral da Polícia Militar de Mato Grosso coronel Nerci Adriano Denardi

O comandante-geral da Polícia Militar (PM) de Mato Grosso, coronel Nerci Adriano Denardi garantiu que a abordagem que ocorreu nesta terça-feira (07), que tirou a vida de um jovem deficiente mental, em Cuiabá não foi despreparo da polícia.

O coronel destacou que "este foi um caso isolado". Ele destacou que durante a Operação Boas Festa, realizada no final do ano passado, a PM atendeu uma média de 4.600 ocorrências com sucesso, sem fatalidades. “É um fato isolado que já está sendo apurado”, disse.

O pai de Ademar Silva Oliveira, 19  classificou a atuação dos PMs que atenderam a ocorrência, como desastrosa e afirmou que o policial atirou para matar. “Por qual motivo não atiraram nas pernas?”, questionou Ademar Oliveira, 55.

O comandante destacou que cada ocorrência é de uma forma e dependendo do “calor da hora” o policial efetuou o disparo como forma de defesa. O sargento que efetuou o disparo, segundo Denardi, recém saiu da escola de formação. “Dependendo da ocorrência, o calor da hora, a distância em que o policial estava do suspeito.

No momento da ação, os policias pediram para que ele parasse e o garoto, segundo os próprios policias, ameaçou pegar algo na cintura, foi então que ele atirou, mas não para matar, mas acabou acontecendo essa fatalidade. O sargento poderia ter atirado na perna, mas, e se neste caso, o garoto tivesse uma arma e atirasse contra os policias”, salientou.

O comandante ponderou que nas investigações do inquérito policial será levado em conta a conduta do policial. “Ele passou por um curso de formação, que concluiu no final de 2013. Ele e o outro policial que estavam no momento da ação, foram afastados do serviço operacional, não é uma condenação, é apenas uma preservação. Não vou julgar a ação do sargento, sem antes ter a conclusão do inquérito, que já foi instaurado e as investigações são de 40 dias podendo ser prorrogado por mais 20”, explicou.





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