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POLÍTICA
Segunda - 09 de Dezembro de 2013 às 07:06
Por: Gazeta Digital

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O deputado e líder do PSDB na Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf, recebeu os funcionários e amigos para comemorar seu aniversário em chácara no Distrito de Sucuri em Cuiabá nas proximidades da Indústria de Bebidas Antárctica e acabou recepcionando o senador Pedro Taques (PDT) candidato ao governo do Estado pelo Movimento Mato Grosso Muito Mais que reúne os partidos de oposição ao grupo que se alojou desde 2003 no Governo do Estado e Federal liderados pelo PT, PMDB, PR, PSD entre outros.

Mesmo não admitindo a candidatura e sinalizando que estava ali em agradecimento ao deputado estadual e sua família pelo apoio a sua candidatura em 2010 quando se consagrou senador da República, Pedro Taques se contradisse ao defender a permanência de Guilherme Maluf na Assembleia para um eventual terceiro mandato e chegou a insinuar que o mesmo possa administrar o Parlamento Estadual de maneira mais transparente e eficiente do que é agora, gerenciada pelo seu principal adversário político, o deputado José Riva (PSD) que mesmo afastado da presidência exercida por Romoaldo Júnior (PMDB), ainda mantém sua condição de principal líder e articulador entre os 24 parlamentares, inclusive com o próprio Guilherme Maluf.

A festa de aniversário acabou se tornando um evento político por causa da presença de vereadores de Cuiabá e de outros municípios, todos ligados a Guilherme Maluf.

Sem respaldo partidário de peso, já que reúne apenas pequenas agremiações que pouco peso tem na sucessão, Pedro Taques tenta administrar a falta de espaço em sua chapa para contemplar aliados de ontem e de hoje sem perder a esperança de receber novos aliados como o forte Partido da República do senador Blairo Maggi, favorito para o governo do Estado mas que não admite a possibilidade de disputar, o que remete as eleições de 2014 para o nome do deputado federal de seis mandato, Wellington Fagundes que é presidente da sigla regional e sonha em se tornar senador da República.

A questão é simples. A chegada do PR e a conquista da vaga de senador, saca da disputa o atual senador e candidato a reeleição Jaime Campos (DEM), pelo simples fato das regras não permitirem mais de um candidato na mesma coligação para um único cargo.

Para piorar o quadro, Taques flerta com o PTB da ex-senadora Serys Marli que também deseja disputar a única vaga, o que torna o fechamento desta equação dificil e sem a possibilidade de deixar marcas profundas na eventual coligação.

Mas para quem acha que são apenas estes os problemas do senador Pedro Taques, estão enganados. O PDT não quer deixar o Ministério da presidente Dilma Rousseff a quem deverá apoiar para reeleição, mesmo nestes últimos quatro anos a única manifestação de Taques quanto a presidente e seu governo petista só aconteceu na eleição em Cuiabá quando estava no palanque do PSB de Mauro Mendes e assegurou que era da base governista e que a presidente na viraria as costas para Cuiabá.

Toda a engenharia das eleições ainda vai passar por outros percalços como a questão do pesado palanque de apoio ao senador pedetista que tem a chance de estar com três presidenciáveis, Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) , ou seja, qualquer um que ganhar ou for para o 2º turno vai deixar sequeslas difíceis de administrar num eventual e futuro governo pedetista caso Pedro Taques seja o escolhido pela população.





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