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EDUCAÇÃO
Sábado - 07 de Dezembro de 2013 às 09:22

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Foto: Arquivo

Nova reviravolta na questão do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), dos servidores da rede municipal de educação. O Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública (Sintep), de Várzea Grande está indignado com o projeto reelaborado pela Prefeitura e encaminhado a Câmara, nesta quarta-feira (04). Os professores não concordam com o novo Projeto de Lei que prevê a reestruturação da categoria.

Segundo o presidente do Sintep/VG, Gilmar Soares o projeto não está previsto como o combinado. Revoltados, os profissionais procuraram o Legislativo várzea-grandense e se reuniram com membros da Comissão de Educação da Casa, para que seja reavaliado o Plano, que para Gilmar, traz vícios do PCCS de 2010.

“O PCCS que foi encaminhado a Câmara não contempla a categoria. O projeto está diferente do que foi acordado com o prefeito Walace Guimarães (PMDB) e traz os velhos problemas das gestões anteriores. A classe não pode, mais uma vez, sair no prejuízo”, reclamou.

O presidente criticou ainda que “é inaceitável que o projeto tenha sido protocolado à Câmara, sem um retorno para a categoria”, o que significa que a Secretaria Municipal de Educação (SME) não cumpriu com o acordado de devolver para a classe avaliar a proposta definida na Comissão entre SME/SINTEP.

“Vendo o texto, é possível entender porque o secretário Jonas da Silva não busca o diálogo com a categoria: ranços do tempo da gestão Murilo Domingos e da gestão Tião da Zaeli estão intactas na mensagem assinada pelo Prefeito Wallace Guimarães. O que é reivindicado pela categoria está sendo desprezada, como a jornada de 30 horas. O projeto está mantendo jornada de 25 horas para professor e a aberração constitucional de manter jornada de 50 horas”, disparou.

A categoria agora exige que seja feito uma ampla reunião para discutir o PCCS com o Legislativo, Executivo e a Procuradoria do município, antes de entrar em apreciação e votação no plenário. O secretário de Educação, Jonas da Silva disparou que o “Sindicato discorda de tudo que a Prefeitura faz” e que ainda não teve acesso aos itens que a categoria não concorda e afirmou que o Executivo cumpriu com todas as reivindicações dos professores.

“Não tem nada que comprometa o PCCS, fizemos tudo baseado na legalidade. Criamos uma comissão na Secretaria de Educação que ficou responsável pela elaboração do novo PCCS, mas nada está bom para o Sindicato”, criticou.

O presidente da Câmara, vereador Waldir Bento (PMDB) destacou que a Casa recebeu o encaminhamento do PCCS, na quarta-feira (04), à tarde e que na sessão realizada naquele mesmo dia, foi feita a leitura do mesmo, em plenário. Ele destacou que se até semana que vem, terça-feira (10), a Comissão de Educação, junto com o Sintep tiver um parecer, na sessão de quarta-feira (11) o projeto deverá entrar em votação.






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