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EDUCAÇÃO
Quarta - 27 de Novembro de 2013 às 18:52

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Ezequiel propõe e Rosa Neide aceita discutir adequações no método de ensino das escolas públicas de MT
Ezequiel propõe e Rosa Neide aceita discutir adequações no método de ensino das escolas públicas de MT
A avaliação da qualidade da educação pública tem apresentado número alarmante em todo país, inclusive, em Mato Grosso. A raiz do problema, em sua maioria, se inicia no ensino fundamental. Professor de matemática, o deputado Ezequiel Fonseca (PP), preocupado com os índices educacionais do estado,busca o apoio de profissionais da educação, pais e alunos mudar essa realidade, começando com uma ampla discussão em torno  do método de ensino por meio do Ciclo de Formação Humana implantado há 10 anos pelo governo.

Entre as reclamações apontadas pela comunidade escolar estão, ausência de notas e aprovação automática, método que compromete o desempenho e interesse do aluno com as atividades propostas pela unidade. Na manhã desta quarta-feira (27/11), o deputado se reuniu com a secretária de Estado de Educação, Rosa Neide, para tratar do assunto. Na ocasião, o parlamentar entregou um documento à gestora propondo algumas mudanças para o próximo ano letivo: a entrega de boletins com notas a partir do 2º ciclo; recuperação no fim do ano para alunos com dificuldade e retenção de alunos que não conseguirem mesmo com a recuperação acompanhar os demais nas últimas séries (ano de cada ciclo). “Ouvimos muitos depoimentos e recebemos muitas reclamações sobre o modelo. Muitos pais aguardam com expectativa a adequação do método”, explicou o parlamentar.

Ezequiel justificou que as novas exigências da sociedade da informação e da comunicação exigem estudantes críticos e participativos, capazes de contribuir com a construção de uma sociedade moderna e justa. “Estamos dialogando para consolidar a qualidade na educação de Mato Grosso para que tenhamos uma sociedade moderna com o compromisso de promover o sucesso escolar Não podemos permitir que o aluno passe de ano sem nenhum conhecimento de leitura”, destacou Fonseca.

Por sua vez, a secretária Rosa Neide frisou que a questão é crucial, pois define se a escola tem qualidade ou não. Segundo ela, a unidade escolar que reprova seu aluno é uma escola que não tem o seu produto de qualidade.

“O aluno vai para a escola para aprender, ninguém vai à escola para ficar atrasado. A escola que reprova seu aluno é uma escola que não tem o seu produto de qualidade. Por exemplo, se eu produzo alguma coisa e no final não deu certo, a minha produção foi ruim”, frisou.

A secretária justifica que é necessário aprimorar a discussão e tomar providência quanto aos alunos que não aprendem, que ficam preso no processo escolar. “Vamos discutir com os centros de formação sobre o que fazer para que todos aprendam, sem falar em reprovação, mas aí está o papel da família, da sociedade e da escola, pois a criança que não tem acompanhamento em casa, esse aluno não tende a aprender, pois o professor não dá conta sozinho da demanda”.

Ao final, o deputado observou que além dos ajustes, há uma responsabilidade do Governo de Mato Grosso em aumentar os investimentos na educação. “Temos que enfrentar os novos desafios para que as crianças aprendam e haja avanço na educação. O problema não é apenas aprovar automaticamente ou reprovar, mas entender que a ação pedagógica não está funcionando e precisa de reforma para obtermos melhores resultados educacionais”.

O parlamentar comenta a importância do mobilização da sociedade. “A sociedade deve ser mobilizada, tendo em vista a importância da educação para a sociedade; direcionamento de recursos; valorização do profissional da educação e Implantação de medidas políticas educacionais a longo prazo.





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