Dentre os envolvidos, está também o empresário Gércio Marcelino Mendonça Junior, proprietário da rede de postos de combustível Amazônia Petróleo.
OPERAÇÃO ARARATH: Castrillon diz que dinheiro apreendido pela PF é de venda de carro

O presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Mato Grosso, Gian Castrillon, alegou que parte dos R$ 230 mil, apreendidos pela Polícia Federal durante a segunda parte da Operação Ararath, que aconteceu na segunda-feira (25), em sua casa, é da venda de um de seus carros.

Segundo ele, a quantidade (não especificada) apreendida foi por conta da venda de uma Pajeiro Full, e também, parte de suas economias pessoais, a qual ele não quis citar. “Inclusive a PF levou o recibo da Pajeiro”, ressaltou.

Sobre uma Pajeiro apreendida na manhã de segunda-feira (25), na casa do juiz federal, Julier Sebastião, que também está sendo alvo de investigação da PF, Castrillon afirmou que não é a mesma. “Os carros diferem pelo modelo, cor e ano. A que foi apreendida era blindada e prata, já a minha era preta”, destacou.

Questionado sobre a compra de passagem aérea a um magistrado, o presidente do órgão disse que não tem amizade com nenhum juiz. “Nunca paguei passagem para juiz algum, não tenho nem amizade com eles. Sinceramente, não sei como eu apareci nessa história”, disparou.

A Operação Ararath, desencadeada no dia 12 de novembro deste ano, investiga o esquema de crime contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Na época, 11 mandados de busca e apreensão foram expedidos e cumpridos, nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Nova Mutum. Dentre os envolvidos, está também o empresário Gércio Marcelino Mendonça Junior, proprietário da rede de postos de combustível Amazônia Petróleo.

Na segunda parte das investigações, realizada na segunda-feira (25), a PF fez busca e apreensão nos gabinetes e residências do Castrillon e do Juiz Federal Julier Sebastião, que tiveram documentos, celulares, carro e dinheiro apreendido, durante a ação. Ambos negam envolvimento com o crime.