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POLÍCIA
Terça - 26 de Novembro de 2013 às 06:49
Por: Gazeta Digital

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Gazeta Digital/ Chico Ferreira
Julier e Castrillon, alvos de investigação da PF.
Julier e Castrillon, alvos de investigação da PF.

A Polícia Federal fez um balanço sobre a Operação Ararath, que teve o juiz federal, Julier Sebastião e o presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Mato Grosso, Gian Castrillon, como alvos de investigação no esquema de crime contra o sistema financeiro nacional. A Operação deflagrada no dia 12 de novembro e desarticulou uma quadrilha especializada em operação clandestina de instituição financeira e lavagem de dinheiro.

No total, 18 mandados de busca e apreensão foram expedidos e cumpridos. Também foram apreendidos R$ 230 mil e um dos investigados foi preso por porte ilegal de munição. Mas pagou fiança e responderá ao processo em liberdade.

No dia em que foi deflagrada a Operação, a PF cumpriu 11 mandados na Capital, Várzea Grande e em Nova Mutum. Dentre os envolvidos, está também o empresário Gércio Marcelino Mendonça Junior, proprietário da rede de postos de combustível Amazônia Petróleo. Na época, foi apreendido um montante de R$ 500 milhões, além de documentos, que estão sob o poder da polícia.

Na manhã de ontem (25.11), a PF cumpriu mais sete mandados, sendo dois contra o juiz federal Julier Sebastião e dois contra o presidente do Detran Castrillon, ambos tiveram seus gabinetes e residências sob investigação da PF. Tanto Julier, quanto Castrillon negaram qualquer envolvimento com o crime. Os sete mandados cumpridos segunda-feira pela manhã, foram expedidos pelo Tribunal Regional Federal, da 1ª Região, na Capital.

Segundo a PF, aproximadamente R$ 230 mil em espécie, diversos documentos, comprovantes de depósito, celulares e mídias foram apreendidos. Em uma das buscas, um investigado foi preso em flagrante por porte ilegal de munição, porém a Polícia Federal não informou o nome do acusado. Ele pagou fiança e foi liberado.

Assessoria PF



 

Por meio de nota, juiz Julier nega envolvimento em operação da PF

Após ser alvo de investigação da Polícia Federal, que cumpriu mandado de busca e apreensão, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), no gabinete e na residência do juiz federal, Julier Sebastião da Silva, o magistrado encaminhou uma nota pública, se posicionando sobre o assunto, amplamente divulgado pela imprensa local.

Em nota, o magistrado disse que ficou surpreso e indignado com tal ação, e afirmou que não tem "qualquer ligação com atos tidos por irregularidades na referida apuração".

Confira a nota na íntegra:

“Considerando notícias acerca da eventual presença do nome deste magistrado em episódios sujeitos à jurisdição do TRF/1ª Região, venho esclarecer que não mantenho qualquer ligação com atos tidos por irregulares na referida apuração. Até o momento, não tenho conhecimento sobre quais os fatos estão realmente sendo investigados naquela Corte. Sabe-se apenas da existência de diálogos de terceiros, os quais, por certo, não trazem qualquer participação deste em suposta infração. Por fim, reafirmo a confiança nas instituições envolvidas e a minha surpresa e indignação em face das notícias em questão, consignando que sempre pautei minha conduta pessoal e profissional com a mais absoluta ética e seriedade, como é do conhecimento de toda a sociedade mato-grossense”.

Atenciosamente.

Julier Sebastião da Silva

Juiz Federal


 





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