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POLÍTICA
Quarta - 31 de Agosto de 2016 às 15:01
Por: Do G1, em Brasília

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Foto: Divulgação
 O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou sessão solene às 16 horas desta quarta-feira (31) no plenário da Casa para a posse do vice-presidente Michel Temer na presidência da República, após aprovação do impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo a assessoria do Supremo, ainda nesta quarta, oficiais de Justiça notificarão a ex-presidente e o presidente em exercício Michel Temer sobre o resultado do julgamento.

Dilma deverá desocupar em até 30 dias o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, em Brasília, e terá reduzida para oito servidores sua equipe de assessores, seguranças e motorista.

Votação

O plenário do Senado aprovou nesta tarde, por 61 votos favoráveis e 20 contrários, o impeachment de Dilma. A presidente afastada foi condenada sob a acusação de ter cometido crimes de responsabilidade fiscal – as chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra e os decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional.

 Os senadores decidiram, por 42 votos favoráveis, 36 contrários e 3 abstenções, que Dilma Rousseff deveria manter o direito de exercer funções públicas, o que significa que ela não poderá se eleger para cargos políticos nem ocupar qualquer emprego público.

Para que ela ficasse inabilitada de exercer funções públicas, eram necessários 54 votos favoráveis.

Antes da votação, o senador Jorge Viana (PT-AC), aliado de Dilma, fez um apelo aos colegas dizendo que a petista não poderá “nem dar aula em universidade”.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, também saiu em defesa de Dilma e afirmou que os senadores não poderiam ser “desumanos”. “No Nordeste, se diz: além da queda, o coice. Não podemos ser maus, desumanos. O meu voto é contrário à inabilitação”, disse.





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