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SEGURANÇA
Quinta - 09 de Junho de 2016 às 15:47
Por: Redação TA c/ Ascom PJC-MT

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 Na madrugada do dia 12 de abril, um jovem de 24 anos, usuário de drogas e com diversas passagens pela polícia, foi morto com cinco tiros dentro da casa onde morava sozinho, no bairro Altos da Serra. Sem encontrar testemunhas, vídeos e outros indícios que pudessem levar ao responsável pelos disparos, a polícia se viu diante de uma investigação complexa, com chances reduzidas de sucesso.

Foi quando uma denúncia anônima chegou à Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) e deu novo impulso ao trabalho. Rapidamente, foi possível identificar o autor do crime. A “dica” decisiva veio por meio do aplicativo WhatsApp, graças ao número (65-99971-7976) criado e disponibilizado pela delegacia para facilitar o intercâmbio de informações entre os investigadores e a população.

“Em 60 dias de instalação, recebemos mais de 100 denúncias relacionadas a casos de homicídio. A maioria delas contribuiu para o nosso trabalho”, disse a titular da DHPP, delegada Anaide Barros de Souza.

O canal de comunicação foi criado em abril. As mensagens são recebidas pelo policial plantonista do dia que, após triagem inicial, as repassa à equipe policial de plantão ou ao responsável por um caso em investigação. O número do denunciante é mantido em sigilo. “As informações que recebemos pelo aplicativo são importantes para ajudar a formar convicção da autoria. Às vezes, temos suspeitos e um detalhe da denúncia ajuda na convicção”, informou.

No caso de denúncias relacionadas a ocorrências no interior do Estado, as mensagens são repassadas via e-mail para as unidades mais próximas. “Todos os dias chegam denúncias. Podemos dizer que deu certo. O sistema foi bem aceito”.

TROTES

Ainda que em número inferior ao registrado nos serviços de emergência tradicionais, a delegada conta que o canal do WhatsApp também é prejudicado pela prática criminosa de trote.

“Pelo aplicativo é mais fácil identificar o autor, mas essa atitude também dificulta o nosso trabalho, ou seja, temos que verificar uma informação sem procedência”.




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