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POLÍCIA
Segunda - 10 de Junho de 2013 às 17:28
Por: Gazeta Digital

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Divulgação/ Polícia Civil
Evanderly de OIiveira Lima disse para imprensa que matou a juíza Glauciane de Melo a tiros dentro do Fórum, mas se calou
Evanderly de OIiveira Lima disse para imprensa que matou a juíza Glauciane de Melo a tiros dentro do Fórum, mas se calou

Preso em flagrante nesta segunda-feira (10) pelo assassinato da ex-esposa, a juíza Glauciane Chaves de Melo, 42, o enfermeiro Evanderly de OIiveira Lima, 43, falou com a imprensa local e confessou o crime, mas diante do delegado do caso, João Ferreira Borges Filho, optou pelo silêncio e não assumiu qualquer culpa. Ou seja, se reservou ao direito de só se pronunciar em juízo. Apesar disso, o delegado indiciou o acusado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e meio cruel que dificultou a defesa da vítima) e está prestes a concluir o caso como crime passional.

Agora, o enfermeiro será transferido para Cuiabá, onde ficará detido na sede da Polinter (Polícia de Capturas). O motivo, segundo o delegado, é porque ele tem formação em nível superior.

Apesar de ter optado pelo silêncio durante o interrogatório formal, o enfermeiro já havia conversado com a imprensa na presença do delegado regional João Ferreira. “Ele confessou que matou a ex-mulher porque mesmo separado e oficializado no papel, não se conformou ao descobrir que ela já estava em um novo relacionamento”, disse Ferreira.

De acordo com o delegado, na entrevista aos jornalistas o acusado isentou de qualquer falha a segurança do Fórum de Alto Taquari, local onde a magistrada foi executada com 2 tiros na cabeça na manhã da última sexta-feira (07). Justificou que ele tinha acesso livre ao Fórum e também à casa da juíza e por isso não foi barrado na entrada. Na versão de Evanderly, o revólver calibre 38, usado para matar a magistrada, foi adquirido por ele em Minas Gerais, há alguns anos. O casal era daquele estado e se mudou para Mato Grosso em junho do ano passado depois que a juíza foi aprovada num concurso para magistratura.

Segundo o delegado, a única coisa que falta para concluir o inquérito e enviar ao Ministério Público, é o resultado da perícia no revólver. A arma foi localizada no mesmo dia do crime, jogada próxima ao Fórum e recolhida por uma equipe da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) de Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabá). O delegado, que nem chegou a ter acesso ao revólver, recebeu informação de que os exames de balísticas seriam feitos em Cuiabá. “Eles me disseram que vão dar prioridade nos exames e enviar os laudos o quanto antes”, pontua o delegado que afirma não ter dúvida sobre a autoria do crime. “Tenho todos os elementos, provas e depoimentos de testemunhas que comprovam que ele [Evanderly] é o assassino”, afirma João Ferreira que já ouviu 4 pessoas no caso.

O delegado acredita que o preso será transferido para a Polinter de Cuiabá ainda na noite desta segunda-feira.





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