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ESPORTES
Sexta - 17 de Maio de 2013 às 00:21

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Tânia Rêgo/ABr
Ministro rechaçou novamente a possibilidade de inutilização das arenas
Ministro rechaçou novamente a possibilidade de inutilização das arenas

O destino dos estádios de futebol construídos para os jogos da Copa do Mundo de 2014 não preocupa o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. Ele rebateu nesta quinta-feira (16) a possibilidade de algumas arenas serem subaproveitadas após a competição. O ministro sustentou que os estádios terão outras destinações além da esportiva.

“Sou bastante otimista para o destino desses estádios. O espaço interno do estádio de Natal, chamado Arena das Dunas, está sendo comercializado com o melhor preço por metro quadrado de toda a cidade, destinado a lojas, bancos e comércio. Da mesma forma Cuiabá e Manaus têm recebido visitas de muitos interessados em sua administração. São estádios voltados para o futebol, mas também a outros eventos esportivos e como espaços comerciais para espetáculos, convenções, congressos, feiras, muito importantes para essas metrópoles. Manaus não dispõe de um espaço semelhante ao que está sendo construído, como a Arena da Amazônia, nem Mato Grosso e Brasília, da mesma forma.”

Faltando exatos 30 dias para o início da Copa das Confederações, o ministro participou de coletiva de imprensa ao lado do secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador Local (COL), José Maria Marin.

Aldo defendeu a escolha de 12 cidades-sede para a Copa do Mundo, dizendo que o objetivo era integrar todo o país, sem excluir nenhuma região. “O problema não é agigantar a Copa. É que o Brasil é um país gigante e não havia sentido fazer a Copa do Mundo só no Sul e no Sudeste. Corretamente, nós fizemos todo o esforço para que a Copa fosse de todo o Brasil. E para isso tem que ter uma sede na Amazônia e no Pantanal.”

O secretário executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, também defendeu a escolha de um número maior de cidades-sede como estratégia de desenvolvimento. “O principal ponto é que o Brasil entendeu que a Copa do Mundo é uma oportunidade para promover o desenvolvimento nacional e desenvolvimento regional. Quanto maior o número de cidades-sede, mais capacidade nós temos de estruturar em cada uma delas um catalisador para o desenvolvimento regional”, disse.

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, disse aos jornalistas que a Copa do Mundo no Brasil vai gerar um total de US$ 4 bilhões em receita bruta e informou que não existe mais cotas à venda para empresas patrocinadoras. A última cota foi adquirida por uma rede de lojas de material esportivo. Até o momento, 76% dos ingressos para a Copa das Confederações já foram vendidos.






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