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ECONOMIA
Quinta - 18 de Abril de 2013 às 11:45

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Contagem regressiva para o Megaleilão 10013 da Estância Bahia, que começa no próximo sábado, 20 de abril, às 12 horas, na cidade de Água Boa/MT. "Estamos projetando a comercialização em torno de 33 mil animais bois de cria, recria e engorda, volume que mesmo assim continua grandioso e sem igual", explica Maurício Tonhá, fundador do Grupo Estância Bahia e idealizador do megaleilão.

Até o de 17 de abril, a empresa contabilizou mais de 30 mil animais no recinto. Serão 48 vendedores, donos de fazendas nos limites do Mato Grosso. O maior vendedor participará com 4.600 animais e há um grande volume de pequeno e médios pecuaristas que aproveitam a estrutura e repercussão para conseguir um pouco mais por seus animais. "Vale lembrar que o critério é igual para todos. Antes de entrar no recinto, fazemos uma inspeção prévia nas fazendas para averiguar se são animais de boa genética e produtividade", ressalta Tonhá.

Para alojar tantos animais, a Estância Bahia conta com um área de 600 hectares, divididos entre piquetes e currais que são interligados por um corredor onde o gado de amostragem entra no tattersal do leilão. "Não conhecemos outra estrutura parecida. É uma forma prática de organizar a entrada e saída dos animais, além de dinamizar o tempo do leilão. No ano passado, por exemplo, ultrapassamos nossa capacidade física, abrigando as 40.941 cabeças que foram vendidas nesse leilão", explica Tonhá.

No dia 18 de maio, o circuito retorna para Mato Grosso, só que dessa vez, na capital Cuiabá, onde estão grandes confinadores do Estado. São clientes tradicionais, que aguardam o evento para fazer reposição do rebanho.

Outras grandes marcas -Bater recordes nunca esteve nos planos de Maurício Tonhá, que atribui os sucessos consecutivos à credibilidade, dedicação e profissionalismo da equipe da Estância Bahia, além da confiança de quem compra e vende no megaleilão. Foi graças a este conjunto, aliado ao desejo crescente dos pecuaristas em fazer parte dessa história que o evento vem superando as próprias marcas. O Megaleilão da Estância Bahia vai para seus 13 anos, chegando próximo a marca de 500 mil bovinos comercializados. E os números extraordinários não param por aí. De cavalos e ovinos a muares e bovinos, o know-how da Estância Bahia já conta com 2 milhões animais ofertados. "Só no ano passado, foram 139 remates e 300 mil animais vendidos", revela Tonhá.

Para organizar e buscar novas oportunidades de negócios, além da sede em Água Boa (MT) e da filial em Cuiabá (MT), a empresa conta com escritórios regionais em Confreza (MT), Rondonópolis (MT), Sinop (MT) e recentemente fincou bandeira em Goiânia (GO) e Campo Grande (MS).

Além de arrecadar milhões, os megaleilões levam desenvolvimento por onde passam, criando novas frentes de trabalho e girando a economia local. Estima-se que esses eventos gerem 200 empregos diretos e 1.000 vagas temporárias são abertas nos 30 dias que o antecede. Envolve a movimentação de recursos de R$ 40 milhões, que beneficiam principalmente, o setor de prestação de serviços, como redes de hotéis e restaurantes.






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