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CIDADE
Quinta - 15 de Março de 2012 às 23:37

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Vice-governador do Estado, Francisco Tarquinio Daltro
Vice-governador do Estado, Francisco Tarquinio Daltro

O vice-governador do Estado, Francisco Tarquinio Daltro, marcou uma entrevista na qual compareceu sozinho, sem estar acompanhado da presidente da Ager/MT, Márcia Vandoni, para rebater as criticas dos deputados de que existiriam falhas e irregularidades no edital de licitação do transporte intermunicipal de ônibus que tem estimativas de investimentos da ordem de R$ 9 bilhões para os próximos 20 anos de concessão. os deputados apontaram para regras que poderiam favorecer alguns participantes, além de criar subterfúgios para evitar que mais de uma empresa atuasse em cada linha com serviços básicos ou completos.

Ele disse que vai a Assembleia Legislativa, mais precisamente na reunião do Colégio de Líderes, na terça-feira, 20, reunião esta que é fechada a imprensa para prestar esclarecimento e vai acompanhado de técnicos da Ager/MT, órgão vinculado a vice-governadoria e da Consultoria Ricardo Franco, do Exército Brasileiro, ligado ao Instituto Militar de Engenharia - IME, para prestar todo e qualquer esclarecimento que se fizer necessário, mas deixou claro que: "em momento algum o Estado desrespeitou a legislação e as determinações da Assembleia Legislativa para a realização do processo licitatório", frisou.

Daltro informou que 34 empresas já adquiriram o edital, sendo 26 de Mato Grosso e oito nacionais, das quais cinco já operam linhas intermunicipais na atualidade, numa demonstração do interesse e do respeito que a licitação tem perante a iniciativa privada e condenou a pessoalização imposta pelo deputado Emanuel Pinheiro (PR). Segundo o vice-governador, o parlamentar é o único dos 24 que tenta atrapalhar o processo, demonstrando que prefere a permanência do monopólio existente e do qual ele tem interesse já que tem parentes entre os atuais mandatários do sistema que predomina a mais de 20 anos na exploração irregular dos serviços.

Para ele, o fato do parlamentar defender o atual modelo não tem nada de errado, já que o mesmo tem interesse particular no fato, mas o governo do Estado está empenhado em realizar a licitação por força da Constituição Federal de 88 e também por decisão da Justiça, então se existem descontentamentos, que se busque na Justiça argumentos para parar o processo, mas não utilizem de argumentos inexistentes e de inverdades para tumultuar o processo.

Chico Daltro explicou também que o Estado, a Ager/MT e a consultoria Ricardo Franco são responsáveis civil e criminalmente se ocorrerem falhas e a ordem do governador Silval Barbosa é para solucionar o impasse e impedir que este ônus permaneça sob os ombros do Estado.

No tocante, as multas que superam os R$ 200 milhões pelo descumprimento da ordem judicial para realização das licitações desde 2010, o vice assinalou que assim que a licitação estiver concluída e os resultados homologados o Estado vai pedir a Justiça e ao Ministério Público a retirada das pendências, pois o interesse de todos é no cumprimento da lei e da ordem judicial e na prestação de um serviço de qualidade para atender a demanda da população que se utiliza deste meio de transporte.






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