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ECONOMIA
Terça - 20 de Dezembro de 2011 às 05:46

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Demanda interna pela carne bovina aliviou o impacto com a redução do volume de exportações de Mato Grosso, motivada pela barreira do produto imposta pelo mercado russo, principal comprador internacional, conforme o último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) de 2011. Segundo o Imea, o aumento da renda das classes C e D, possibilitou o aumento de consumo da proteína animal. Número de cabeças abatidas deve chegar a 4,7 milhões.

De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, com o embargo da Rússia, outras alternativas tiveram que ser tomadas, principalmente pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), como a procura por novos mercados consumidores, como os países vizinhos Venezuela e Colômbia. As exportações para a Venezuela representaram cerca de 29 mil toneladas até novembro desse ano, segundo o Imea.

União européia e Oriente Médio continuam no topo do mercado consumidor da carne bovina mato-grossense. No total, foram exportados 177, 8 mil toneladas de carcaça. Entre janeiro e novembro desse ano, o volume das exportações do Estado evoluiu de 13,6% para 14,9%, em comparação com o mesmo período de 2010, informa o Imea.

Segundo o pecuarista e presidente da Acrimat, José João Bernardes, as expectativas do ano foram as esperadas, mas não as desejadas. Ele explica que o embargo russo foi sentido pelos pecuaristas, o que gerou um descompasso entre o campo e o varejo, mas que devem ser superadas no próximo ano. Já em dezembro, o presidente pontua que o consumo de carne bovina diminui, devido o aumento do consumo de aves e suínos no Natal, mas voltam a subir no Ano Novo. A arroba está sendo comercializada entre R$ 85 à R$ 87, dependendo do município.






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