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SEGURANÇA
Sexta - 29 de Abril de 2016 às 17:28
Por: Gazeta Digital

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O pedido de prisão preventiva para o empresário Marcos César Martins Campos, 34, traz tranquilidade e segurança para a médica Camila Campagnolli Tagliari Campos, 29, e sua filha de 11 anos, explicou Dauto Passare, advogado de defesa da vítima.

A médica foi agredida pelo marido após uma discussão no estacionamento do prédio onde moravam no dia 27 de março, a filha dela presenciou toda a situação. Na última quarta-feira (27) o juiz Jamilson Haddad Campos, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, acatou o pedido de prisão preventiva do empresário encaminhado pelo Ministério Público Estadual (MPE).

O advogado disse também que a médica e a filha dela continuam em tratamentos psicológicos e ainda estão abaladas com a agressão. “A garota apresentou mudança de comportamento e fica muito assustada quando o botão do pânico é acionando”.

Dauto explicou que antes do pedido de prisão preventiva a defesa do empresário conseguiu na justiça a redução de mil para 200 metros a distância entre a médica e o empresário. Segundo ele a alegação é que por diversas vezes o botão do pânico acionava quando ele passava de carro próximo a locais onde ela estava ou visitava amigos em comum.

Diante desta situação na semana passada a médica procurou o MPE para dizer que temia por segurança após a redução da distância mínima entre o casal e também que mesmo com isto o botão era acionado por diversas vezes.

Para o advogado o depoimento de Camila foi decisivo para o juiz aceitar o pedido de prisão preventiva. “Entendemos isto como a garantia da ordem pública, integridade física e segurança dela e da filha”.

Com dois dias do pedido de prisão, o empresário não se apresentou e continua foragido. O GD entrou em contato com o advogado que defende Marcos, Rodrigo Leite, porém até a publicação desta matéria ele não atendeu e nem retornou as ligações.

Entenda o caso

Marcos foi preso em flagrante no dia 27 de março após agredir a esposa depois de uma discussão quando voltaram de uma confraternização. O empresário começou a bater na médica com chutes, puxões de cabelo, até que ela ficou desacordada.

Depois de recuperar os sentidos, a vítima foi à guarita e pediu ajuda. Uma vizinha socorreu a médica e a polícia foi chamada ao local.

Os policiais tiveram que arrombar a porta do apartamento porque Marcos César se recusou a se entregar para a polícia. As agressões ocorreram na presença da filha da médica e enteada do agressor.

Ele passou por uma audiência de custódia no dia 28 quando foi liberado mediante ao uso de tornozeleira eletrônica e botão do pânico, em que a vítima recebe sinal de que o agressor estaria próximo a ela.




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