Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
TURISMO
Segunda - 31 de Outubro de 2011 às 14:04

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Dos 12 palcos para a Copa do Mundo de 2014, quatro terão seus nomes consagrados alterados: os estádios de Brasília, Natal, Manaus e Cuiabá. Na capital do Amazonas, o Vivaldão passará a se chamar Arena Amazônia. No Rio Grande do Norte, o Machadão vai se tornar Arena das Dunas. Em Mato Grosso, o Verdão vai virar Arena Pantanal.

Mas é no Distrito Federal que a população está se articulando para reclamar da mudança de Mané Garrincha para Estádio Nacional. Até Elza Soares, viúva do ex-jogador morto em 1983 e que ganhou duas Copas do Mundo pelo Brasil, ficou indignada com a alteração que coloca fim à homenagem que seu antigo marido recebeu ainda em vida. "É muito triste ver mais uma vez comprovado que o Brasil é um país sem memória. Não se recorda dos seus heróis e seus ídolos. Como disse Moacyr Franco na canção Balada Número 7: ‘Cadê você, cadê você, você passou... As jornadas da vida são bolas de sonho. Que o craque do tempo chutou’", disse, desapontada.

Para não deixar a história passar em branco, um processo de recolhimento de assinaturas começou a ser tocado por pesquisadores do Distrito Federal, bastante incomodados com a história. Pedro Fernando Avalone Athayde, secretário distrital do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE-DF) e doutorando em Política Social pela Universidade de Brasília, é um dos articuladores do movimento Fica Mané Garrincha.






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