Na luta contra Timão, Vasco estranha até festa marcada em São Paulo
"Para quem é leigo, passa desapercebido. Mas o árbitro tornou um jogo que já era truncado ainda mais truncado. Em todo momento, em lateral, falta, exigia que cobrassem no devido local, um critério que surgiu em São Januário exatamente nesse jogo. Falamos para os atletas que ele deveria entrar em campo com uma fita métrica", ironizou.
A jogada do pênalti fez o diretor esbravejar. "Ele foi seguro em um lance que poderia definir o jogo. É um pênalti claro que poderia ser marcado tanto no primeiro minuto quanto no último. Mas houve um empate que recolocou o Corinthians na liderança", sugeriu, negando, contudo, duvidar da índole do árbitro que pertence ao quadro da Fifa.
Os argumentos de Rodrigo Caetano para criticar Ricardo Marques Ribeiro são polêmicas atuações em uma das semifinais do Campeonato Mineiro de 2010 entre Ipatinga e Cruzeiro - com sucesso do time do interior de Minas Gerais - e em uma das finais da Copa do Brasil de 2009, vencida pelo Corinthians diante do Internacional.
"Não dá para entender esse árbitro em outro jogo decisivo. Ele é ruim, tem um histórico ruim. E árbitros de qualidade duvidosa, não caráter, estão seguidamente apitando jogos do Vasco. Se estivéssemos no meio da tabela, ok, mas estamos disputando o título palmo a palmo com o Corinthians e os outros clubes cariocas. Não queremos ser beneficiados, só queremos os melhores", indicou, encerrando as reclamações com um discurso motivacional.
"Todas as adversidades serão um combustível final para todas as formas que queiram usar para frear a nossa equipe. Só espero que os nossos atletas e o Vasco se façam presentes na festa em São Paulo. Independentemente de onde tenhamos que buscar o troféu, que ele venha para São Januário", falou Rodrigo Caetano.