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COPA DO MUNDO 2014
Sexta - 16 de Setembro de 2011 às 21:17
Por: Marcos Lemos, especial GD

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Marcus Vaillant/ Arquivo
Carlos Brito que há duas semanas entrou em rota de colisão com o presidente da instituição, Eder Moraes.
Carlos Brito que há duas semanas entrou em rota de colisão com o presidente da instituição, Eder Moraes.
Chegou no princípio da noite ao Palácio Paiaguás um manifesto assinado pelos diretores da Agência Executora da Copa do Mundo de Futebol 2014 - Agecopa, pedido o desligamento do diretor de infraestrutura, Carlos Brito que há duas semanas entrou em rota de colisão com o presidente da instituição, Eder Moraes, após a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa.

Em que pese, Carlos Brito ser uma indicação dos deputados estaduais, o governador pode solicitar aos mesmos, que promovam a troca do indicado, o que segundo a lei exige quórum qualificado, ou seja, 2/3 dos 24 deputados estaduais, ou 16 votos, uma margem alta até mesmo para a bancada governista.

A Diretoria da Agecopa é composta pelo presidente, Eder Moraes, Roberto França, Agripino Bonilha, Jefferson de Castro, Yenes Magalhães, Yuri Bastos Jorge e Carlos Brito. A crise que se instalou e a intranquilidade gerada pela troca de acusações públicas, levou os diretores a se manifestarem oficialmente, e só não fizeram antes, por acreditarem que na reunião com o governador Silval Barbosa que durou quase todo o dia de ontem, haveria uma solução para o impasse.

Só que depois das duas reuniões em separado, uma com Eder Moraes e uma com Carlos Brito, que não estiveram em nenhum momento frente a frente na presença do governador do Estado, os diretores resolveram assinar o manifesto que foi remetido a Silval Barbosa e também será repassado a Assembleia Legislativa.

Uma fonte do Palácio Paiaguás disse que o governador trabalhou pela construção do entendimento, principalmente agora que o Estado está tendo seus esforços reconhecidos pelo Governo Federal e conseguiu importantes suportes e aportes para as realizações das principais obras e não iria colocar a Copa do Mundo em risco por causa de uma crise que é muito mais pessoal do que técnica ou por problemas específicos.

O documento ainda está sendo mantido em sigilo para evitar maiores desgastes, mas ele deverá ser lido na sessão de terça-feira, 20. Antes da sessão porém, na reunião do Colégio de Líderes que define as pautas de votação das sessões da semana, os deputados irão ouvir o diretor Carlos Brito para que ele se explique em relação ao imbróglio que abalou a relação e a harmonia dentro da instituição e começa a prejudicar as obras e ações da Copa do Mundo.





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