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ECONOMIA
Sexta - 16 de Setembro de 2011 às 10:51

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Lenine Martins

A redução no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em mais de 7% possibilitou que os materiais para construção não recebessem aumento neste ano. Com isso, os consumidores aproveitam para adquirir suas mercadorias e as vendas no segmento permanecem aquecidas.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Comerciantes de Materiais de Construção de Mato Grosso (Sidcomac), Juliano Bortolotto, a redução de 17,42%, em média, para 10,15% do valor total da nota fiscal que acobertar a respectiva aquisição de bens e mercadorias em outras unidades federadas, fez com que não houvesse o aumento nos preços, mesmo com o reajuste das mercadorias pelas indústrias.

“De uma forma geral, esse ano o consumidor não deve ter repasse de preço no material de construção, porque ganhamos esse benefício no aspecto tributário e mesmo com o aumento do preço nas indústrias, conseguimos segurar essa questão e ainda renovamos nossos estoques”, explicou o empresário.

Há dez anos, o segmento buscava a redução tributária, concedida pelo governador Silval Barbosa em dezembro de 2010. “A redução no imposto proporcionou 7% a menos no valor dos produtos, sendo um ganho para o setor e consumidores”, lembrou Bortolotto.

A redução do ICMS para o setor de material para construção foi alcançada também com a representatividade do Sidcomac, que participou ativamente das discussões com o Poder Executivo Estadual. “Criado há três anos, o Sindicato significa a representatividade que não tínhamos, começamos a negociar com o poder público sobre a redução do imposto”, disse o presidente.

Outro papel do Sindicato é representar o setor nas negociações da categoria. No ano passado, já houve a participação junto com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio-MT) na negociação dos acordos coletivos. “Temos representatividade junto ao Sesc e Senac, e agora estamos buscando união na visão, em nível de cursos oferecidos pelo Sindicato. Temos curso de formação de preço e venda, curso de atendimento, na busca de obter mais associados”, afirmou.

Em Mato Grosso, existem mais de duas mil lojas de materiais para construção. Apenas em Cuiabá, são 500 estabelecimentos do setor. “Um dos entraves da construção civil é a mão-de-obra, que tem crescido muito mais do que a inflação do material. Precisamos formar mais gente para o segmento por meio de cursos técnicos. Esta é a intenção do Sindicato que inicia a construção da sua sede neste ano, em um terreno doado pelo Governo do Estado”, concluiu Juliano Bortolotto.






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