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CIDADE
Sexta - 05 de Agosto de 2011 às 12:22

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Foto: Arquivo

“Fazer um diagnóstico e criar elementos para desenvolver ações”. Essa é a meta da delegada Mara Rubia para iniciar os trabalhos do Núcleo Especial Escola Segura (NEES). Um programa fortalecido com a participação das Secretarias de Estado de Educação (Seduc), Segurança Pública (Sesp) e de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) com foco na redução da violência no ambiente escolar.

A delegada será uma das componentes do Núcleo criado na Seduc com foco na busca por Escolas Seguras. “A Educação é protagonista e a Segurança participará na busca para resolver os problemas referentes à área”, destacou Mara Rubia. O programa teve a primeira reunião, na terça-feira (02.08), e reuniu 65 escolas e representantes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, profissionais da Seduc, para troca de vivências e construção de práticas.

Com concordância dos diretores das escolas convidadas – todas com registros de vulnerabilidade social – definiu-se a construção de projetos com base nas realidades regionais. Novas reuniões – por polos - foram programadas para este mês. Com base nas necessidades locais, dentro e fora das escolas, serão criadas práticas para subsidiar a ação da Polícia Militar, da gestão escolar e da Polícia Civil. Se necessário, contarão com apoio da Saúde e de outras secretarias de Estado, quando necessário.

VIVÊNCIAS

Nessa primeira reunião os diretores expuseram angústias e inseguranças vivenciadas no dia-a-dia, os delegados presentes relataram dificuldades e experiências, apontando mecanismos que podem ser aplicados, bem como a Polícia Militar que, por meio da Polícia Comunitária, tem prontamente atendido as solicitações das escolas.

“Ouvindo todos os relatos, chego à conclusão que a princípio será necessária a ação repressiva por parte da Polícia e num segundo momento estudar mecanismos que coíbam a retomada da violência na escola”, destacou a delegada responsável pela Delegacia Especializada na Defesa da Mulher, Criança e Idoso, Juliana Palhares.

O gerente de projetos educativos, na Seduc, Allan Benitez, corroborou a fala da delegada Mara Rubia, ao destacar que para o programa dar certo é necessário a construção coletiva entre as escolas. “Não é uma ação de cima para baixo e sim, construída com as escolas”, diz. Outro ponto importante destacado pela equipe é que todos participem do pacto que priorizem a infância e juventude.






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