Dez dias. Esse é o prazo que o secretário do Tesouro Nacional (STN), Arno Augustin, solicitou para analisar a proposta de reestruturação da dívida pública de Mato Grosso.
STN pede dez dias para analisar proposta da dívida pública apresentada pelo governador Silval Barbosa em Brasília
De acordo com Silval Barbosa, a proposta oficial foi muito bem recebida pelo secretário do STN, que entendeu a necessidade e a importância de fazer essa renegociação. “Esse é um avanço muito grande para o Estado. Após os dez dias o secretário vai avaliar para avançarmos e protocolarmos na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado”, explicou o governador.
Com a reestruturação da dívida, conforme assinala ainda Silval, Mato Grosso abre espaço para planejar sua gestão. “O nosso planejamento é em dez anos quitar a dívida”
O presidente da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes, disse que o governador fez uma defesa técnica da proposta do Estado e considera uma vitória para Mato Grosso. “Depois de protocolada oficialmente, o secretário vai analisar e dar o sinal para a continuidade da operação”.
Ao participar da audiência, o senador Blairo Maggi falou que no momento em que o Estado fecha um acordo como esse ganha espaço para investimentos.
O secretário adjunto da Casa Civil, Vivaldo Lopes, também participou da audiência no STN.
Ao final da audiência, o governador Silval Barbosa se encontrou com o ministro de Fazenda, Guido Mantega. Nesta terça-feira (07.06), Silval participa, em Brasília, do encontro dos governadores dos estados da região Norte e das demais unidades federadas do Centro-Oeste com o ministro Guido Mantega sobre a reforma tributária.
REESTRUTURAÇÃO
A intenção, já autorizada pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, é que o Estado realize um empréstimo em instituições financeiras com taxas fixas de juro abaixo de 18%, sem indexadores e quite o débito de R$ 4 bilhões com a União. Assim, o pagamento à União será feito e posteriormente o pagamento dos empréstimos aos bancos.
A economia aos cofres públicos, em valores, com a renegociação da dívida de Mato grosso pode chegar a R$ 500 milhões, revertidos em obras e mais investimentos para o Estado, principalmente no que se refere à infraestrutura.